Guga, que entrou no segundo tempo, vê entrega do Fluminense no Maracanã como aprendizado para decisão no Beira-RioMauro Pimentel / AFP
Publicado 28/09/2023 14:26 | Atualizado 28/09/2023 15:47
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A dedicação e o esforço dos jogadores para compensar a expulsão de Samuel Xavier e buscar o empate em 2 a 2 com o Internacional, no Maracanã, foi reconhecida pela torcida tricolor. Diante da situação difícil na semifinal da Libertadores, o tradicional canto 'Time de Guerreiros', marca do Fluminense da fuga histórica do rebaixamento de 2009 e dos títulos do Campeonato Brasileiro de 2010 e 2012, voltou a aparecer com força no Maracanã, na quarta-feira (27).
A mística do "Time de Guerreiros" retornou em momento decisivo, quando o Tricolor corria sério risco de uma derrota que tiraria as chances de classificação no Beira-Rio. O time não se entregou mesmo ao levar o 2 a 1 e encontrou forças em campo. Não à toa, os jogadores estavam esgotados no apito final e, além de demonstrarem o  espírito de luta no jogo, mantiveram a postura depois.
"Se a torcida gritou 'Time de Guerreiros' foi porque a gente lutou até o fim. Melhor errar pelo que a gente treina do que ser covarde. E covarde não somos. Mantivemos o sonho vivo. Está tudo aberto. Vamos jogar com uma grande equipe fora de casa", avaliou Felipe Melo na zona mista.
Guga, que entrou no segundo tempo e teve boa atuação no lugar de Samuel Xavier, vê na postura do Fluminense um importante aprendizado para o que repetir no Beira-Rio, na quarta-feira (4 de outubro), para conseguir a tão sonhada vaga na final da Libertadores. Para isso, o Tricolor terá de vencer. Se empatar, a decisão será nos pênaltis.
"Sempre difícil jogar com um a menos, ainda mais em uma semifinal de Libertadores. De aprendizado fica essa força e união, todos correndo um pelo outro. Que a gente possa levar para lá para correr e ajudar o companheiro, e conseguirmos a classificação. De erro a gente deixa internamente para ajustar", avaliou.
Elogiado por Felipe Melo e Fábio após o jogo justamente pela entrega defensiva mesmo sendo centroavante e artilheiro, Germán Cano foi outro a exaltar a mística tricolor.
"Jogamos com um a menos quase 50 minutos. Foi um time de guerreiros, lutamos até o final", disse em entrevista à TV Globo na saída de campo.
 
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