Torcida do Fluminense compareceu em peso no Maracanã para as oitavas de final da LibertadoresMarcelo Gonçalves / Fluminense
Publicado 21/08/2024 13:53
O Fluminense segue quase imbatível no Maracanã, pela Libertadores. Sem nunca ter perdido no mata-mata da competição jogando no estádio, o Tricolor também está invicto há 15 partidas, contando a fase de grupos. E assim, garantiu mais uma classificação para as quartas de final, agora em 2024, contra o Atlético-MG.
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O desempenho no Maracanã conta muito com a participação da torcida tricolor, que voltou a encher o estádio - foram 46.757 presentes - e carregar o time na vitória sobre o Grêmio por 4 a 2 nos pênaltis, após 2 a 1 no tempo regulamentar. Uma força que os jogadores esperam contar na sequências decisiva.
"Acho que o mais importante é o torcedor do Fluminense entender que, quando ele vem, os atletas dão resultado. Foi assim no ano passado inteiro. Eu lembro que os torcedores, na final do Campeonato de Carioca... Nós tínhamos resultados adverso, eles vieram e nós conseguimos reverter (4 a 1 sobre o Flamengo). Foi assim em toda a Libertadores. E os jogos contra Palmeiras e Bahia (ambos vencidos por 1 a 0 no Brasileirão de 2024). Eles são o combustível do Fluminense", afirmou Felipe Melo.
Contra o Grêmio, o Maracanã não ficou lotado, muito em função de parte do setor norte não poder ser usado, pois é onde fica a torcida visitante. Mas ficou na média dos quatro jogos neste Libertadores, 42.967, segundo o site 'Estatísticas Fluminense'.

Thiago Silva ironiza quem criticou torcida do Fluminense

no Brasileirão, o número é inferior, de 32.938 de média, muito em função dos 14.485 presentes contra o Atlético-GO, no auge da crise vivida na temporada, o pior público no estádio em 2024. Mas depois a torcida voltou a abraçar o time, como contra Internacional (40.337 pessoas), Palmeiras (51.375) e Bahia (50.262).
Por isso, Thiago Silva exaltou a presença dos tricolores nessas últimas partidas, mesmo com o time na zona de rebaixamento. E aproveitou para alfinetar quem ironizou a falta de público na má fase no Brasileirão.
"Eu já ouvi tantas coisas aqui na minha volta... torcida de pagode, torcida disso e daquilo. Mas tem time que está lá na frente que não coloca 40 mil no estádio, o nosso está lá embaixo há algum tempo e coloca 50 mil, 40, 45 mil. Então a gente sabe a importância que eles têm e eles sabem também. Quando eles 'jogam' da forma que estão fazendo ultimamente, a gente tem tudo para sair dessa situação", afirmou.

Próximos jogos do Fluminense no Maracanã

E o Fluminense precisará muito da força extra da torcida nos próximos compromissos que se mostram decisivos a partir de setembro. Para fugir da degola no Brasileirão, serão três jogos contra clubes da parte de cima da tabela: São Paulo (dia 1), Botafogo (22) e Cruzeiro (5 de outubro).
E pela Libertadores, na semana de 17 de setembro, o Tricolor buscará abrir vantagem no confronto com o Atlético-MG, para decidir a vaga na semifinal em Minas.
"Uma das coisas que nós falamos há algum tempo atrás aqui era que o Maracanã era a nossa casa e nós tínhamos que voltar a fazer nosso ponto forte. Os clubes tinham que temer quando chegassem aqui", completou Felipe Melo.
 
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