Publicado 26/09/2024 21:29
Rio - O Fluminense publicou nota oficial sobre os episódios de violência envolvendo a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e torcedores durante a partida contra o Atlético-MG, na última quarta-feira (25), pelas quartas de final da Libertadores. O Tricolor falou em abuso de autoridade por parte da PM local contra crianças e profissionais do clube.
PublicidadeO texto divulgado aborda também a confusão no setor visitante da Arena MRV logo após a classificação do Galo para a semifinal. A visão é que os casos de depredação tiveram início devido ao comportamento agressivo da Polícia Militar.
Veja a nota divulgada pelo Fluminense:
"Após a partida de ontem, o Fluminense se dedicou a ouvir relatos de funcionários do clube e torcedores presentes na arquibancada, além de analisar as imagens disponíveis, o que foi fundamental para evitar conclusões precipitadas e manifestações inconsistentes ou incompletas.
A postura de pequeno grupo da torcida do Fluminense, embora reprovável em análise isolada, foi motivada pela revolta decorrente do emprego de força absolutamente desproporcional por parte da Polícia Militar de Minas Gerais e dos funcionários da empresa de segurança terceirizada do estádio. Imagens de torcedores espancados e ensanguentados circulam nas redes em profusão.
A conduta das lideranças da equipe interna do Atlético-MG responsável pela operação e pela segurança do estádio foi irrepreensível, profissional e solidária no apoio à equipe tricolor durante todo o tempo e, principalmente, no momento mais crítico, o que fazemos questão de registrar.
O mesmo não se pode dizer da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, que, por reincidência e falta de posicionamento institucional, parece se orgulhar de seus abusos e maus-tratos reiterados. Em julho de 2022, o Fluminense já havia cientificado o alto comando da corporação sobre tal postura após jogo contra o Cruzeiro no Mineirão. De nada adiantou. Fato é que torcedores visitantes são tratados repetidamente com violência e desrespeito, o que é largamente conhecido em todo o Brasil.
No jogo de ontem, a PM mineira cometeu abuso de autoridade contra profissionais do clube e, pasmem, até mesmo contra crianças presentes na arquibancada, no uso desmedido de gás de pimenta.
Se torcedores devem ser identificados para responsabilização de danos, o Fluminense entende que o mesmo procedimento deverá ser feito em relação aos policiais e stewards que, por absoluto despreparo, deram início aos indesejáveis conflitos."
A postura de pequeno grupo da torcida do Fluminense, embora reprovável em análise isolada, foi motivada pela revolta decorrente do emprego de força absolutamente desproporcional por parte da Polícia Militar de Minas Gerais e dos funcionários da empresa de segurança terceirizada do estádio. Imagens de torcedores espancados e ensanguentados circulam nas redes em profusão.
A conduta das lideranças da equipe interna do Atlético-MG responsável pela operação e pela segurança do estádio foi irrepreensível, profissional e solidária no apoio à equipe tricolor durante todo o tempo e, principalmente, no momento mais crítico, o que fazemos questão de registrar.
O mesmo não se pode dizer da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, que, por reincidência e falta de posicionamento institucional, parece se orgulhar de seus abusos e maus-tratos reiterados. Em julho de 2022, o Fluminense já havia cientificado o alto comando da corporação sobre tal postura após jogo contra o Cruzeiro no Mineirão. De nada adiantou. Fato é que torcedores visitantes são tratados repetidamente com violência e desrespeito, o que é largamente conhecido em todo o Brasil.
No jogo de ontem, a PM mineira cometeu abuso de autoridade contra profissionais do clube e, pasmem, até mesmo contra crianças presentes na arquibancada, no uso desmedido de gás de pimenta.
Se torcedores devem ser identificados para responsabilização de danos, o Fluminense entende que o mesmo procedimento deverá ser feito em relação aos policiais e stewards que, por absoluto despreparo, deram início aos indesejáveis conflitos."
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