Thaisa utiliza uma proteção no joelho para jogar e treinarReprodução / Instagram
Publicado 23/07/2024 18:28
Paris - Indo para sua quarta e última participação nos Jogos Olimpícos, Thaisa revelou que irá para Paris no sacrifício. A central ainda convive com dores de uma lesão sofrida no Eczacibasi Vitra, da Turquia, em 2017, quando rompeu o ligamento lateral e de parte do menisco do joelho esquerdo. Ela, porém, se mantém focada na busca de conquistar a medalha de ouro.
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"A minha ambição é buscar o ouro. O que me trouxe de volta é o amor a esse esporte que mudou a minha vida, mudou a vida da minha família e me mudou como pessoa. É o amor pelo esporte que me move na seleção brasileira e também no clube. É uma rotina muito cansativa, mas vale cada segundo. Quando chega um fim de carreira, no meu caso de seleção, é que a gente consegue entender a importância e a grandeza que tem tudo isso aqui. Estou um pouco sentimental ultimamente. Eu não gosto de chorar, mas me emociona, porque vai ser a última com a seleção", disse Thaisa.
A jogadora utiliza uma proteção especial no joelho para treinar e jogar. Apesar disso, as dores na região são constantes, inclusive até quando a central acorda.
"Eu sinto dor todo dia, independentemente do momento. Hoje, eu não preciso estar em quadra para sentir dor. Eu já acordo sentindo dor, mas é o que eu falo. São escolhas. Eu escolhi passar por isso, eu já sabia que iria acontecer. Então, eu preciso estar pronta. Fico na fisioterapia, me preparo na academia. Quando você está focada mentalmente, até as dores consegue superar", revelou.
A estreia da seleção feminina de vôlei em Paris será na próxima segunda-feira. O confronto vai ser contra Quênia, às 8 horas (horário de Brasília). O Grupo B ainda tem Polônia e Japão.
Líder e vice-líder de cada grupo se classificam para a sequência da competição, assim como os dois melhores terceiros colocados entre os três grupos.
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