Rebeca Andrade brilha, leva a medalha de prata no salto e faz história

Rebeca Andrade realizou dois ótimos saltos e conquistou mais uma prata na Olimpíada de Paris, desta vez no salto, igualando-se como a recordista do Brasil em quantidade de medalhas. Com a nota média de 14.966, a atleta do Flamengo só ficou atrás de Simone Biles, que teve 15.300 graças a mais um salto com o maior grau de dificuldade. O bronze ficou com outra americana, Jade Carey, que fez 14.466.

Com mais essa prata, Rebeca Andrade chegou a cinco medalhas olímpicas, igualando-se aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Em Tóquio-2020, a ginasta foi ouro no solo e prata no individual geral. Já em Paris, conquistou a prata no individual geral e o bronze por equipes com o Brasil. Com essas duas últimas, ela já havia se transformado na brasileira com mais medalhas.

Principal favorita, Biles fez dois saltos quase perfeitos nos movimentos, à exceção de um pulo para trás em cada um na hora de cravar no chão. O primeiro foi o Biles 2 (dois mortais carpados), com o maior alto grau de dificuldade na prova. E ganhou uma grande nota: 15.700.

No segundo, a americana fez o Cheng (uma pirueta e meia) e conseguiu 14.900. A média ficou em 15.300, a mesma que obteve na classificação.

Logo na sequência foi a vez de Rebeca Andrade, que também fez o movimento Cheng, só que logo no primeiro salto, que teve um pequeno passo para o lado. Ela conseguiu 15.100, igualando a nota que ela obteve no individual geral. 

Já no segundo, a brasileira realizou o Amanar (uma pirueta e meia), um salto com maior grau de dificuldade e que ela ainda não havia realizado nesta Olimpíada. Quase cravou e levou 14.833, alcançando uma média de 14.966, o que a colocou em segundo lugar.

Na última ginasta, Rebeca já tinha o pódio garantido e só precisava aguardar para saber a cor da medalha. Carey tirou notas 14.733 e 14.200, e não conseguiu superar a brasileira, mas garantiu o bronze.