Rafael Paiva considerou que o Vasco sentiu falta da atmosfera de São Januário jogando no Mané GarrinchaLeandro Amorim/Vasco
Publicado 22/09/2024 19:40
O Vasco perdeu a terceira partida como mandante no Brasileirão, mas a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras foi a segunda longe de São Januário. Invicto no estádio, o técnico Rafael Paiva admitiu que o time perdeu um trunfo ao jogar no Mané Garrincha, em Brasília, com a torcida dividida.
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"Não tenho dúvida nenhuma de que não há lugar melhor para o Vasco jogar do que em São Januário. É um caldeirão, uma atmosfera completamente diferente que não conseguimos ter em nenhum outro lugar. A torcida nos empurra demais. Lá, temos certeza que é algo que nos deixa mais forte. A torcida nos empurrou bastante, mas claro que é um estádio neutro, ingressos divididos", avaliou.
Paiva também considerou que a arbitragem errou ao não marcar pênalti para o Vasco, em mão na bola dentro da área de Vanderlan, do Palmeiras. Esse lance e a falha do jovem Rayan no gol marcado por Flaco López foram decisivos no que o técnico considerou "um jogo parelho".
"Um erro que acho que poderia mudar bastante o que seria o jogo foi o lance do pênalti. Estamos buscando evoluir a nossa equipe, tentando jogar contra todos. Falamos muito entre nós que tínhamos que jogar, buscar o gol, colocar a bola no chão. E foi nesse momento que a gente errou, o Rayan teve um erro que faz parte do processo", disse.
O treinador do Vasco, entretanto, saiu em defesa de Rayan, de apenas 18 anos. Apesar de admitir que o jovem precisa ser cobrado, também reforçou a importância do aprendizado de um jogador ainda em formação.
"Jogador jovem, teve erro há pouco tempo atrás. Sabemos como é pesado para ele, mas acho que o que tem que ficar é como reagimos enquanto equipe a mais um erro individual. E o quanto o Vasco lutou até o fim para buscar um resultado melhor aqui. Tem que ficar o quanto estamos conseguindo competir contra essas equipes grandes", minimizou.

Outras declarações de Rafael Paiva

Sobre a estreia de Maxime González
"Queríamos colocá-lo em uma situação mais positiva, mas isso é Brasileiro. A gente precisava colocar do jogador com qualidade técnica para tentar dar o abafa no final, buscar o gol. A chegada dele ainda é muito recente, é inteligente, tem qualidade de passe alta, constrói muito bem. Estamos conhecendo melhor no dia a dia para poder encaixá-lo".
Léo na zaga
"Eu acredito que a gente tem três zagueiros de nível muito bom. Nossa dupla sendo Maicon e Léo, João e Maicon, João e Léo... Somos muito fortes. Léo e Maicon vieram de dois jogos muito difíceis, em que a gente se portou muito bem defensivamente. Queremos tentar manter essa competitividade interna. A gente está bem servido de zagueiros".
 
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