Rafael Paiva é o técnico do VascoLeandro Amorim / Vasco
Publicado 17/10/2024 00:41
Em busca de um novo encaixe com cinco rodadas sem saber o que é vencer pelo Brasileirão. Assim definiu Rafael Paiva em entrevista coletiva após a derrota do Vasco nesta quarta-feira (16), para o São Paulo, no Brinco de Ouro, pelo placar de 3 a 0. O técnico explicou os motivos de força máxima mesmo antes de decisão pela Copa do Brasil e aponto que os gol sofridos logo cedo em ambos os tempos prejudicaram muito no desempenho da equipe.
Publicidade
Na partida em Campinas, Paiva escalou Payet e Philippe Coutinho juntos pela primeira vez para dar mais criatividade e ter a bola. A dupla não casou muito bem na fase de construção.
"Um jogo que hoje não encaixou de novo. Tentamos colocar Coutinho e Payet para ter um pouco mais de posse de bola, ter o controle do jogo em alguns momentos. Sofremos, em dois jogos, algo que tínhamos conseguido estabilizar: tomar gol cedo. De novo tomamos um gol cedo, que te prejudica muito na estratégia de tentar ficar mais com a bola. O time do São Paulo é muito rápido na transição. Tivemos uma chance muito clara de empatar o jogo, mas não conseguimos", iniciou o técnico do Cruz-Maltino.
"Voltamos com uma estratégia diferente para o segundo tempo, mas aí tomamos o gol com um minuto. Tivemos que sair para tentar buscar, ainda tentar buscar fazer um gol para entrar na partida. Mas aí na bola parada tomamos o terceiro gol, que escapou completamente de algo que a gente pudesse fazer para reverte."
Philippe Coutinho lamentando durante a derrota do Vasco para o São Paulo - Anderson Romão/Agif/Estadão Conteúdo
Philippe Coutinho lamentando durante a derrota do Vasco para o São PauloAnderson Romão/Agif/Estadão Conteúdo
Um dos questionamentos na entrevista coletiva foi o uso de força máxima contra o São Paulo mesmo antes da partida contra o Atlético-MG, no sábado (19), pela volta da semifinal da Copa do Brasil, em São Januário, precisando reverter o 2 a 1 aplicado pelo Galo no Mineirão. Rafael Paiva enxerga a necessidade de pontuar no Brasileirão para se livrar de uma vez da possibilidade de rebaixamento.
"A gente sabe que precisa pontuar rápido no Brasileiro, então precisávamos tentar buscar aqui um resultado melhor, porque não conseguimos nos últimos jogos, pra buscarmos uma pontuação que a gente consiga jogar mais tranquilo para frente, que não sofra como o Vasco sofreu nos últimos anos. Por isso optamos. Tínhamos uma semana parada. Não tenho dúvida que isso não vai atrapalhar o jogo contra o Atlético-MG, estaremos 100% para buscar essa vitória", explicou.
Na sexta-feira, às vésperas da decisão por uma vaga na final, o Vasco fará um treino aberto em São Januário e conta com a presença dos torcedores. Além da motivação, a receita para o sucesso, na visão do treinador, é simples: competitividade.
"A gente tem que competir muito. Não posso falar aqui o que vou fazer antes, até para não dar nenhuma arma para o Atlético-MG. Mas a gente sabe que vai ter que competir muito. O Atlético-MG é uma equipe muito qualificada, já tem uma vantagem. Para corrermos atrás, temos que estar muito estruturados, organizados e competir muito", iniciou.
"É o jogo mais importante nos últimos 11 anos. Temos total clareza do que temos que fazer: ganhar o jogo, tentar buscar a final. É importantíssimo pra história do Vasco, pra nossa equipe. É uma guerra. Não tem muito o que fazer de treino, temos duas sessões, vamos chegar (no Rio de Janeiro) amanhã à tarde. Mas temos total clareza de como temos que disputar o jogo. Sendo o jogo mais importante do ano, a gente tem que se doar completamente para buscar essa final", completou.
 
Leia mais