Publicado 08/01/2025 07:00
Rio - Apresentado pelo Vasco nesta terça-feira (7), Fábio Carille não se incomoda com o rótulo de técnico retranqueiro por conta dos trabalhos nos últimos anos. O novo comandante do Cruz-Maltino destacou que o trabalho com tal característica se deu por causa do contexto da época, e que não se vê desta forma no futebol.
Publicidade"Isso aí ficou muito forte depois de 2019, até tive uma conversa ontem com alguns aqui que estavam lá no CT a respeito das formas que eu joguei. Isso foi por conta de 2019, onde o Corinthians ali era um time totalmente reativo e foi o que a gente achou para aquele ano pelas características dos jogadores. E mesmo assim foi um ano de resultado, onde o futebol não era legal, mas foi um futebol de resultado", disse Carille.
A temporada em questão marcou um Corinthians com pouca força ofensiva, com apenas 42 gols marcados, mas com 34 sofridos. A campanha de oitavo lugar levou a equipe paulista à edição seguinte da Libertadores.
Para trabalhar bem e desenvolver o jogo em 2025, Carille sabe que precisa ter seu elenco reforçado. Sobre as peças à disposição, traçando um paralelo com o que foi o ano de 2019, o técnico elogiou o grupo e analisou as características.
"Penso aqui, a gente já tem o João (Victor), que tem velocidade, né? O Oliveira, outro jogador que já está certo, também sempre tem velocidade. O jogador que tentei levar para o quadro comigo e não consegui. O Freitas fez um campeonato muito legal, que também tem velocidade. Do lado direito, o PH também joga com velocidade. Então, jogar lá em cima pode ser uma alternativa sim. Deixar-se em balanço, essa pressão, o tempo todo. E eu joguei assim, com o Santos, agora continuando com os campos e pressão o tempo todo, e, a princípio, eu acredito que dê para fazer isso. Então, algo que não me preocupa, porque realmente eu fiz esse 2019, mas foi o único ano mesmo."
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