Estação de trem de GuapimirimWikipédia - Creative Commons
Publicado 15/04/2022 09:39
Guapimirim – A circulação de trem na extensão Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi novamente suspensa nesta sexta-feira (15/4), data que coincide com a Sexta-Feira Santa. No site, a SuperVia não citou o motivo e disse que os usuários estariam sendo informados por sistema de áudios nas estações. No entanto, a causa seria mecânica, um “problema no material rodante”, de acordo com o Centro de Operações Rio, vinculado à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Não há previsão de quando o único trem que circula por Guapimirim voltará a operar nessa cidade.
A concessionária já tinha anunciado que no próximo domingo (17) faria manutenções preventiva nas vias férreas e aéreas das extensões Guapimirim e Vila Inhomirim, em Magé.
No último dia 6 de abril, as operações nas extensões Guapimirim e Vila Inhomirim e nos ramais Central do Brasil-Gramacho, Gramacho-Saracuruna e Belford Roxo foram interrompidas, por conta de um furto de cabos, o que afeta a sinalização. O transtorno foi resolvido na manhã do mesmo dia. Ao todo, 54 estações foram comprometidas. E por conta desse crime, foi desencadeada a Operação Estação Segura, por parte da Polícia Militar, em 12 estações, incluindo Guapimirim, no intuito de coibir esse tipo de delito.
Somente em 2022, por exemplo, a SuperVia já havia suspendido os serviços para Guapimirim em ao menos duas outras ocasiões: em 25 de janeiro, devido a uma manutenção emergencial no trem que circula nesse município; e em 29 de março, por causa de uma ocorrência com o trem.
Entre abril e outubro de 2021, em meio à pandemia de coronavírus (covid-19) no país, os usuários de trem da extensão Guapimirim foram prejudicados, pois o serviço foi interrompido por seis meses para reparos na via férrea.
A fiscalização das operações de trens ficam por conta da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), vinculada ao governo do estado do Rio de Janeiro.
O que se constata é que não é só a SuperVia que está com problemas. Hoje, ela é parte do problema, e isso recai nos usuários que dependem dos trens para chegar aos postos de trabalho diariamente e são rotineiramente surpreendidos com notícias de atrasos e de suspensões do serviço por problemas técnicos e/ou mecânicos.
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