A APA Guapimirim, na Baía de Guanabara, é também chamada de Pantanal FluminenseBruno Grosman - Imagem cedida ao DIA - Arquivo
Publicado 05/06/2023 17:43
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Guapimirim – O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado nesta segunda-feira (5/6). É impossível falar sobre a data sem remeter-se a Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Localizado a 70 quilômetros da capital fluminense, o município é abençoado pela natureza e pelo Dedo Deus, pico que é símbolo do montanhismo no Brasil.
As belezas de Guapimirim são contadas e cantadas em seu hino, com versos que exaltam a Mata Atlântica, o Dedo de Deus, cachoeiras, manguezais e que contemplam a natureza.
Com pouco mais de 358 quilômetros quadrados, quase 80% do território guapimiriense está em áreas de preservação ambiental, como parques, unidades de conservação ambiental e áreas de proteção ambiental em níveis federal, estadual e municipal. São ao menos 10 áreas protegidas por legislações ambientais e todas podem ser visitadas pelo público. Uma parte da Mata Atlântica sobrevive em Guapimirim.
Sob gestão federal, encontram-se em Guapimirim as APAs (áreas de proteção ambiental) Guapimirim – também chamada de Pantanal Fluminense – e Petrópolis e o Parnaso (Parque Nacional da Serra dos Órgãos).
Sob controle estadual está o PETP (Parque Estadual dos Três Picos), que completa 21 anos nesta segunda-feira (5).
E sob administração municipal estão a APA Guapi-Guapiaçu, Área de Relevante Interesse Ecológico de Citrolândia, Parque Natural Municipal das Águas de Guapimirim, Parque Natural Municipal Nascente de Jaibi, Monumento Natural Municipal da Concórdia e o Refúgio da Vida Silvestre do Sucavão.
Mesmo tendo pouco mais de 20% de território administrável, ou seja, que podem passar por intervenções urbanas, Guapimirim visa transformar tais limitações em potencial ambiental para atividades de turismo, ecoturismo, cicloturismo e turismo rural, ao estimular e a apoiar a visitação em pontos turísticos e a eventos do segmento. Consciente de seu potencial ambiental, em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Guapimirim lançou a marca turística “Guapi: o verde faz bem”.
Se por um lado Guapimirim está limitado ao crescimento econômico imposto por leis ambientais, por outro busca substituir a arrecadação por meio de taxas de compensação ambiental, incluindo receitas de royalties de petróleo e de gás, e com o ICMS Ecológico, que é o antigo ICMS Verde. Em 2022, por exemplo, o município arrecadou R$ 4,3 milhões com esse imposto. Proteger o meio ambiente é uma medida sustentável, por garantir a sobrevivência, mas pode ser lucrativa também.
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