Publicado 05/10/2022 12:51 | Atualizado 05/10/2022 13:00
Indonésia - O presidente da Indonésia, Joko Widodo, visitou nesta quarta-feira, 5, a cidade de Malang, onde se comprometeu a determinar a "origem" do tumulto em um estádio que deixou pelo menos 131 mortos, em uma das maiores tragédias na história do futebol.
O chefe de Estado também ordenou uma auditoria em todos os estádios de futebol da Indonésia. "Quero saber a origem do problema que provocou esta tragédia para que possamos ter a melhor solução", disse Widodo em Malang.
Ele estimou que o problema eram "portas fechadas, escadas íngremes e o pânico", mas prometeu aguardar as conclusões da investigação em andamento.
"Ordenarei ao ministro de Obras Públicas que faça uma auditoria em todos os estádios usados na liga de futebol", acrescentou diante de um hospital da cidade.
O chefe de Estado também ordenou uma auditoria em todos os estádios de futebol da Indonésia. "Quero saber a origem do problema que provocou esta tragédia para que possamos ter a melhor solução", disse Widodo em Malang.
Ele estimou que o problema eram "portas fechadas, escadas íngremes e o pânico", mas prometeu aguardar as conclusões da investigação em andamento.
"Ordenarei ao ministro de Obras Públicas que faça uma auditoria em todos os estádios usados na liga de futebol", acrescentou diante de um hospital da cidade.
Widodo informou que conversou com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, sobre maneiras de melhorar a "administração do futebol" da Indonésia e a possível ajuda da entidade.
Ele também conversou com parentes de vítimas da tragédia no hospital Saiful Anwar na província de Java Oriental. Depois visitou o estádio Kanjuruhan, cenário da tragédia ocorrida no sábado, 1º, à noite.
"Precisamos de melhorias em toda a administração, na gestão dos torcedores no estádio, tempo, segurança. Tudo deve ser auditado de maneira profunda para que esta tragédia não volte a acontecer", disse Widodo.
A viagem do presidente indonésio a Malang acontece em um momento de crescente indignação com a resposta da polícia à invasão do gramado por torcedores do clube local Arema FC, após uma derrota (3-2) para o grande rival Persebaya Surabaya.
A polícia classificou o incidente como um "motim" e afirmou que dois agentes morreram, mas os torcedores acusam a força de segurança de exagerar na resposta.
Os policiais responderam com agressividade à invasão do gramado, com chutes e golpes de cassetetes, de acordo com testemunhas e imagens registradas em vídeos.
Eles empurraram os torcedores em direção às arquibancadas e muitos morreram pisoteados ou asfixiados após o uso de gás lacrimogêneo.
Em resposta à tragédia, Widodo ordenou a suspensão de todas as partidas de futebol no país, uma investigação profunda do tumulto e o pagamento de uma compensação às famílias das vítimas.
A polícia afirmou que a investigação se concentrará nos seis portões do estádio com imagens de circuito fechado de pontos de vista próximos.
Também indicou que as saídas do estádio estavam abertas, mas que eram pequenas demais para a multidão que tentava passar.
O chefe de polícia de Malang foi demitido na segunda-feira, 3, nove agentes foram suspensos e outros 19 estão sob investigação após a tragédia, anunciaram as autoridades.
Cinco soldados presentes no estádio foram interrogados e "quatro admitiram" ter usado a violência, indicou nesta quarta-feira o chefe do exército, Andika Perkasa.
Ele também conversou com parentes de vítimas da tragédia no hospital Saiful Anwar na província de Java Oriental. Depois visitou o estádio Kanjuruhan, cenário da tragédia ocorrida no sábado, 1º, à noite.
"Precisamos de melhorias em toda a administração, na gestão dos torcedores no estádio, tempo, segurança. Tudo deve ser auditado de maneira profunda para que esta tragédia não volte a acontecer", disse Widodo.
A viagem do presidente indonésio a Malang acontece em um momento de crescente indignação com a resposta da polícia à invasão do gramado por torcedores do clube local Arema FC, após uma derrota (3-2) para o grande rival Persebaya Surabaya.
A polícia classificou o incidente como um "motim" e afirmou que dois agentes morreram, mas os torcedores acusam a força de segurança de exagerar na resposta.
Os policiais responderam com agressividade à invasão do gramado, com chutes e golpes de cassetetes, de acordo com testemunhas e imagens registradas em vídeos.
Eles empurraram os torcedores em direção às arquibancadas e muitos morreram pisoteados ou asfixiados após o uso de gás lacrimogêneo.
Em resposta à tragédia, Widodo ordenou a suspensão de todas as partidas de futebol no país, uma investigação profunda do tumulto e o pagamento de uma compensação às famílias das vítimas.
A polícia afirmou que a investigação se concentrará nos seis portões do estádio com imagens de circuito fechado de pontos de vista próximos.
Também indicou que as saídas do estádio estavam abertas, mas que eram pequenas demais para a multidão que tentava passar.
O chefe de polícia de Malang foi demitido na segunda-feira, 3, nove agentes foram suspensos e outros 19 estão sob investigação após a tragédia, anunciaram as autoridades.
Cinco soldados presentes no estádio foram interrogados e "quatro admitiram" ter usado a violência, indicou nesta quarta-feira o chefe do exército, Andika Perkasa.
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