Torcedores enfurecidos invadiram o gramado após um jogo em MalangReprodução
Assim que o jogo terminou, os torcedores do Arema FC entraram em campo revoltados com a quebra de tabu diante do Persebaya Surabaya, que fez 3 a 2 no estádio, após 23 anos sem ganhar do time rival.
As autoridades policiais da Indonésia revelaram nesta terça-feira, 4, que a investigação foi concentrada nas gravações de vídeo de câmeras de vigilância de seis dos 14 portões onde a maioria das vítimas acabou morrendo.
"Aqueles seis portões não estavam fechados, mas eram muito pequenos. Eles tinham uma capacidade para duas pessoas, mas havia centenas saindo juntas. Houve um esmagamento", justificou Prasetyo. Ele acrescentou que os portões eram de responsabilidade dos organizadores da partida.
Os responsáveis por investigar o caso haviam removido um chefe de polícia e nove oficiais por responsabilidade no disparo do gás lacrimogêneo. Outros 18 oficiais estão sendo avaliados.
De acordo com regras da Fifa e da Confederação Asiática de Futebol, as saídas dos estádios devem estar desbloqueadas o tempo todo durante um jogo por segurança.
"As pessoas tentaram se salvar depois que o gás lacrimogêneo foi disparado. Meu grupo foi separado", disse Prasetyo Pujiono, um agricultor de 32 anos.
Malang, que assistiu à partida com amigos perto do Portão 13 contou que "as pessoas não podiam ficar mais dentro do estádio. Queríamos escapar, mas o portão estava fechado. É por isso que a maioria das pessoas morria quando era pisoteada ou sufocada. Eu me lembro que eles estavam gritando que não podiam respiram e seus olhos doíam".
Centenas de torcedores do Arema e moradores de Malang estão homenageando as vítimas nos portões 12 e 13 desde o início da semana. Além de orações, pétalas de rosas, buquês de flores e vários lenços Arema foram espalhados pelo local.
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