Publicado 05/12/2022 10:06 | Atualizado 05/12/2022 10:11
O teto de US$ 60 no preço do petróleo russo decidido pelas potências ocidentais na sexta-feira, 2, não terá impacto na ofensiva de Moscou na Ucrânia, afirmou o Kremlin nesta segunda-feira, 5.
"A economia da Federação da Rússia tem todas as capacidades necessárias para responder plenamente às necessidades e requisitos da operação militar especial. Estas medidas não terão impacto", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O porta-voz se referia ao teto que União Europeia (UE), G7 e Austrália adotaram contra o petróleo russo para prejudicar a economia de Moscou. O mecanismo prevê que apenas o petróleo russo vendido a um preço igual ou inferior a 60 dólares pode ser entregue.
O valor do barril de petróleo dos Urais era negociado até a semana passada a 65 dólares, um pouco acima do teto adotado, que entra em vigor nesta segunda-feira.
O objetivo da nova sanção é privar a Rússia de uma parte dos recursos obtidos com a venda de combustíveis e reduzir a capacidade de financiamento do esforço de guerra na Ucrânia.
Peskov disse que as medidas "talvez tenham um impacto na estabilidade do mercado mundial de energia" e que representam um "passo para a desestabilização".
O porta-voz destacou que Moscou está preparando represálias pela adoção do teto ao preço de seu petróleo. O limite de preço coincide com a entrada em vigor nesta segunda do embargo da UE à importação de petróleo russo por via marítima.
O Kremlin alertou que não entregará mais petróleo aos países que adotarem o mecanismo de teto de preços, uma posição reiterada no domingo, 4, pelo vice-ministro de Energia, Alexander Novak.
Novak afirmou que o país está trabalhando em "mecanismos" para "proibir o uso" da ferramenta de limitação do preço. "Uma interferência do tipo só pode provocar uma grande desestabilização do mercado e a escassez de recursos energéticos", disse.
"A economia da Federação da Rússia tem todas as capacidades necessárias para responder plenamente às necessidades e requisitos da operação militar especial. Estas medidas não terão impacto", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O porta-voz se referia ao teto que União Europeia (UE), G7 e Austrália adotaram contra o petróleo russo para prejudicar a economia de Moscou. O mecanismo prevê que apenas o petróleo russo vendido a um preço igual ou inferior a 60 dólares pode ser entregue.
O valor do barril de petróleo dos Urais era negociado até a semana passada a 65 dólares, um pouco acima do teto adotado, que entra em vigor nesta segunda-feira.
O objetivo da nova sanção é privar a Rússia de uma parte dos recursos obtidos com a venda de combustíveis e reduzir a capacidade de financiamento do esforço de guerra na Ucrânia.
Peskov disse que as medidas "talvez tenham um impacto na estabilidade do mercado mundial de energia" e que representam um "passo para a desestabilização".
O porta-voz destacou que Moscou está preparando represálias pela adoção do teto ao preço de seu petróleo. O limite de preço coincide com a entrada em vigor nesta segunda do embargo da UE à importação de petróleo russo por via marítima.
O Kremlin alertou que não entregará mais petróleo aos países que adotarem o mecanismo de teto de preços, uma posição reiterada no domingo, 4, pelo vice-ministro de Energia, Alexander Novak.
Novak afirmou que o país está trabalhando em "mecanismos" para "proibir o uso" da ferramenta de limitação do preço. "Uma interferência do tipo só pode provocar uma grande desestabilização do mercado e a escassez de recursos energéticos", disse.
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