Porta-voz afirma que a Rússia precisa analisar a situação antes de decidir sobre uma resposta específica, mas que não aceitaria o tetoAFP

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Estadão Conteúdo
As autoridades russas rejeitaram o teto de preço para o petróleo do país de US$ 60, estabelecido por apoiadores ocidentais da Ucrânia, e ameaçaram neste sábado, 3, parar de fornecer a commodity às nações que endossaram a medida.
Austrália, Reino Unido, Canadá, Japão, Estados Unidos e os 27 países da União Europeia concordaram na sexta-feira, 2, em limitar em US$ 60 por barril o preço do petróleo russo.
O limite deve entrar em vigor na segunda-feira, 5, juntamente com um embargo da UE ao petróleo russo enviado por via marítima.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia precisa analisar a situação antes de decidir sobre uma resposta específica, mas que não aceitaria o teto.
O representante permanente da Rússia para organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulyanov, alertou que os apoiadores europeus do teto do preço do petróleo lamentariam sua decisão.
"A partir deste ano, a Europa viverá sem petróleo russo", publicou Ulyanov no Twitter. "Moscou já deixou claro que não fornecerá petróleo aos países que apoiam o limite de preço antimercado. Espere, muito em breve a UE acusará a Rússia de usar o petróleo como arma."
O gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, por sua vez, pediu neste sábado por um teto de preço mais baixo de US$ 30.