Papa João Paulo IIVaticano/Reprodução
Segundo as autoridades locais, a escultura, localizada em frente à catedral da cidade, estava parcialmente manchada com tinta vermelha e amarela, enquanto as palavras "Máxima Culpa" foram escritas com tinta branca no pedestal.
Após a publicação da obra, o partido de Jaroslaw Kaczynski, que chefia a legenda do governo polonês, lançou recentemente um ataque contra o livro, bem como contra o programa do canal privado criado por Maciej Gutowski com a mesma acusação.
Hoje, inclusive, Kaczynski acompanhará o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki em visita a Wadowice, cidade natal de Wojtyla. Em vista das eleições gerais do próximo outono, "marchas nacionais em defesa do Papa" foram organizadas também neste domingo em várias cidades da Polônia. Em Varsóvia, cerca de 40 mil pessoas participaram, com bandeiras do país e do Vaticano. (ANSA).
A data foi lembrada pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que reforçou que o religioso "ensinou tanto e deu tanto" ao mundo.
"18 anos após a morte do papa João Paulo II, a quem tive a honra de conhecer, quero recordar a figura deste grande homem, de fortíssima força espiritual, que ensinou tanto e deu tanto à nossa nação e ao mundo inteiro", escreveu ela no Twitter.
A mensagem foi publicada pela premiê italiana junto com uma foto de Karol Wojtyla e sua célebre citação: "a liberdade não consiste em fazer o que queremos, mas em ter o direito de fazer o que devemos".
Hoje santo, o polonês Karol Wojtyla sentou no Trono de Pedro entre outubro de 1978 e abril de 2005, em um pontificado que durou 26 anos e meio, o terceiro maior da história. João Paulo II era uma figura carismática, mas conservadora em termos morais, e faleceu aos 84 anos, após uma longa batalha contra o mal de Parkinson.
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