Publicado 10/08/2023 15:00 | Atualizado 10/08/2023 15:00
A União Europeia (UE) condenou nesta quinta-feira (10) o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, e o qualificou como "crime atroz" e "ataque contra a democracia".
"Este trágico ato de violência é um ataque contra as instituições e a democracia do Equador", declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, em nota.
"Todos os candidatos às eleições devem se beneficiar de rigorosas medidas de proteção para garantir um processo eleitoral livre e democrático" e "os autores e organizadores deste atroz crime devem ser levados à Justiça", afirmou.
Villavicencio, jornalista e candidato dos movimentos centristas 'Construye' e 'Gente Buena', foi assassinado a tiros na noite de quarta, após um comício em Quito, capital do país.
O candidato, um dos oito presidenciáveis das eleições gerais antecipadas, já havia denunciado uma série de ameaças contra ele e sua equipe de campanha.
Após seu assassinato, o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, declarou três dias de luto e estado de exceção por 60 dias em todo o território, com o objetivo de proteger a votação que será em 20 de agosto, como previsto.
Lasso atribuiu o ataque a membros do "crime organizado". O Equador tem sido seriamente afetados nos últimos anos pela violência vinculada ao tráfico de drogas.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.