Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador que foi assassinado nesta quarta-feira (9)Reprodução
Candidato dos movimentos de centro 'Construye' e 'Gente Buena', que havia denunciado ameaças contra ele e sua equipe de campanha na semana passada, Villavicencio morreu ao ser atingido por tiros quando deixava um centro poliesportivo na zona norte da capital após um comício.
Momento em que Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é assassinado em Quito, capital do país.
— Jornal O Dia (@jornalodia) August 10, 2023
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Jornalista, Villavicencio era um dos oito candidatos à presidência nas eleições gerais antecipadas no Equador, país muito afetado nos últimos anos pela violência vinculada ao narcotráfico.
"A data das eleições previstas para 20 de agosto está inalterada", afirmou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, em um comunicado conjunto com Lasso divulgada no YouTube após uma reunião do gabinete de Segurança e funcionários de alto escalão de outras instituições do Estado, que prosseguiu até a madrugada de quinta-feira.
As autoridades se reuniram em caráter de urgência na sede do governo após o atentado contra Villavicencio, que deixou nove feridos (incluindo uma candidata ao Parlamento e dois policiais). Um suposto criminoso morreu em uma troca de tiros com seguranças e seis pessoas foram detidas, informou o Ministério Público.
Atamaint acrescentou que as Forças Armadas e a Polícia "redobrarão a segurança" para que as eleições "aconteçam com garantias de escolha livre, em paz e com segurança".
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