Nova identidade de Backeberg não foi reveladaReprodução

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Desaparecida desde 1962, Audrey Backeberg, de 82 anos, foi localizada 'viva e bem' após passar mais de seis décadas vivendo sob outra identidade. Na época em que desapareceu, ela morava em Reedsburg, no estado de Wisconsin (EUA), com os dois filhos e o marido, que, segundo a polícia, teria comportamento abusivo.
Poucos dias antes de desaparecer, Backeberg registrou uma queixa criminal contra o marido, Ronald, alegando que ele a espancou com tanta violência que ela sofreu ferimentos na cabeça. Segundo seu relato, ele chegou a ameaçá-la de morte. As informações são do "New York Post".
O caso de desaparecimento foi encerrado depois que o Gabinete do Xerife do Condado de Sauk iniciou uma revisão de seus casos arquivados. O arquivo do caso de Backeberg não era aberto desde 2002. Em março, o detetive Isaac Hanson localizou com sucesso Backeberg, agora com 82 anos, morando fora de Wisconsin. 
"Eu disse a ela que não falaria sobre a localização dela porque é importante para ela. Com base no que ela me disse, acho que ela está confiante na decisão que tomou. Tipo 'fez o que tinha que fazer'", afirmou o detetive.
Durante as décadas em que esteve desaparecida, Backeberg não teria feito contato com a família. Um de seus filhos morreu em 2006, e seu ex-marido faleceu pouco tempo depois. Em 2023, a mãe de Audrey teria morrido, supostamente sem nunca ter esclarecido o que ocorreu com sua filha.
"Era só um monte de peças de quebra-cabeça", disse Hanson. "Foi só cavar, cavar, cavar e cavar, e meio que juntar tudo", afirmou o detetive sobre a investigação. 
"Ela foi muito cooperativa, respondeu a todas as minhas perguntas" disse Hanson, explicando que conversou com ela por cerca de 45 minutos e que sua história coincidia com tudo no caso. A nova identidade de Backeberg não foi revelada.