Juliana Marins chegou a ser encontrada por um drone com vida no dia da queda na IndonésiaReprodução / Redes Sociais
Segundo Alit, em entrevista à rede de TV BBC Indonésia, a morte teria ocorrido na quarta-feira (25), entre 1h e 13h no horário local — o que equivale a entre 14h de terça-feira (24) e 2h da madrugada de quarta no horário de Brasília. A estimativa foi feita com base nas condições do corpo, removido do local no mesmo dia.
"Há uma diferença de cerca de seis horas com relação ao horário declarado pela Basarnas. Isso se baseia nos dados de cálculo do médico", explicou o médico à BBC News Indonésia.
Juliana caiu no sábado (21) enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia, localizado na ilha de Lombok — que está 11 horas à frente do horário de Brasília. De acordo com Alit, os ferimentos indicam que ela sobreviveu por, pelo menos, quatro dias após a queda.
O laudo aponta trauma contundente como causa da morte, com múltiplas fraturas e hemorragia interna. O corpo apresentava lesões no tórax, ombro, coluna e perna.
Apesar disso, o especialista afirmou que é difícil determinar com precisão o momento exato da morte, já que fatores como a forma de transporte do corpo e as condições climáticas locais podem interferir nas análises.
Ainda segundo Alit, os sinais no corpo indicam que Juliana morreu pouco tempo após sofrer os ferimentos, estimando um intervalo de cerca de 20 minutos entre o trauma e o óbito. Portanto, o trauma que causou a morte dela aconteceu na terça ou quarta-feira.
A investigação segue em andamento e as autoridades brasileiras acompanham o caso junto ao governo indonésio.

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