Texto foi redigido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e aprovado pelo premiê de Israel, Benjamin Netanyahu AFP
O texto de 20 tópicos foi anunciado em 29 de setembro pelo presidente dos Estados Unidos na Casa Branca e aprovado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
A seguir, os principais pontos:
Fim da guerra e libertação de reféns
Depois, "no prazo de 72 horas após a aceitação pública deste acordo por Israel, todos os reféns, vivos ou mortos, serão devolvidos", complementa.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, 47 continuam retidas em Gaza, incluindo 25 que o exército israelense considera mortas.
O plano também prevê a retirada de Israel de Gaza em etapas.
Isso será realizado sob a supervisão e controle de um novo organismo internacional de transição, o Comitê de Paz, que será dirigido e presidido por Donald Trump. O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair também será membro.
Para este fim, será formado um grupo de especialistas que contribuíram para a criação de "algumas das cidades modernas mais prósperas do Oriente Médio".
O plano também prevê uma "zona econômica especial" com tarifas preferenciais e taxas de acesso.
"Ninguém será obrigado a deixar Gaza", afirma o texto, após Trump sugerir esvaziar o território há alguns meses.
"Incentivaremos as pessoas a ficar e ofereceremos a oportunidade de construir uma Gaza melhor", acrescenta.
Quase a totalidade dos dois milhões de habitantes de Gaza foram deslocados pela guerra.
Membros que depuserem as armas e aceitarem a "convivência pacífica" com Israel receberão uma "anistia".
Aqueles que desejarem deixar Gaza terão um "direito de passagem protegido para os países de destino", segundo o plano.
Força de Estabilização
Essa força treinará a polícia palestina em Gaza e trabalhará para garantir a segurança com os vizinhos Israel e Egito.
A Indonésia já expressou sua disposição em fornecer tropas.
Também não descarta a criação de um Estado palestino, apesar da firme oposição de Netanyahu após o recente reconhecimento da Palestina como Estado por parte da França, Reino Unido e outros países.
"Finalmente, poderiam surgir as condições para abrir um caminho confiável rumo à autodeterminação e à criação de um Estado palestino, que reconhecemos como desejo do povo palestino", afirma o texto.

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