Forças de segurança fazem operação em comunidade na Zona Norte

Ação é considerada a maior desde a vigência do decreto da Garantia da Lei e da Ordem, em julho do ano passado

Por O Dia

Forças Armadas fazem operação na favela do Kelson's na manhã desta terça-feira
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Rio - As forças de segurança realizam, nesta terça-feira, uma operação na comunidade da Kelson's, na Penha, Zona Norte. Com apoio das Forças Armadas, ação é considerada a maior desde a vigência do decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), em julho do ano passado. A Secretaria de Estado de Segurança destacou que a operação estava programada antes do decreto presidencial de intervenção da Forças Armadas na segurança do Rio.

Equipes dos batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope), de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromóvel (GAM) também atuam na favela desde o início desta manhã. 

De acordo com a secretaria, a operação começou com a ocupação do Arco Metropolitano e de rodovias, como a BR-116, na noite desta segunda-feira. O coronel Roberto Itamar, porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), destacou que há ainda uma terceira linha de ações nos acessos aos Complexos do Salgueiro, em São Gonçalo, e do Chapadão e Pedreira, na Zona Norte.

“Estamos em todo o estado (divisa, Arco Metropolitano e no entorno de comunidades que existe incidência roubo de cargas) com três mil homens. São três frentes de trabalho para combater o tráfico de drogas, de armas e de roubos a cargas. Já estava programada e o objetivo é cercar os principais eixos e área geográfica do Rio. Essa ação terminará no final do dia”, disse Itamar.

Perguntado sobre os moldes da Intervenção Federal da segurança no Rio, o porta-voz afirmou que “ela é mais que apenas homens do Exército nas ruas” e foi além: “O interventor está em Brasília em reuniões constantes. No entanto, seu staff está no Rio trabalhando, desde sexta-feira, e fazendo levantamento de onde serão as atuações dos soldados e como serão as ações de inteligência”.

Algumas vias e acessos nessas áreas podem ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos.

 No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas nas operações estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos da ação.

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