Publicado 21/08/2020 08:26 | Atualizado 21/08/2020 08:32
Brasília - A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse que cabe a ele escolher a data da acareação que será feita com o empresário Paulo Marinho (PSDB) no caso do vazamento da Operação Furna da Onça. Os advogados do senador afirmaram ainda que ele não foi notificado, mas que o dia 21 de setembro, reservado pelo Ministério Público Federal (MPF), não está disponível em sua agenda.
Em depoimento à Polícia Federal, Marinho afirmou que Flávio obteve informações antecipadas de um delegado da PF sobre a Furna da Onça, deflagrada em novembro de 2018. O senador, que na época era deputado estadual, nega a informação.
A reunião para confrontar versões entre Flávio e seu suplente e ex-aliado deve ser conduzida pelo procurador da República Eduardo Benones.
Durante a Furna da Onça foi detectada movimentação suspeita de dinheiro do ex-assessor parlamentar de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Fabrício Queiroz, e começou a investigação sobre a suposta "rachadinha" (devolução do dinheiro de salários) no gabinete do então deputado. Queiroz cumpre prisão domiciliar por causa dessa investigação.
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