Queiroz - Nelson Almeida / AFP
QueirozNelson Almeida / AFP
Por O Dia
Rio - Fabrício Queiroz deixou o presídio Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, na noite desta sexta-feira, e foi para a prisão domiciliar. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso no dia 18 de junho por suspeita de chefiar um esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). 
Nesta quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu conceder prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher dele, Márcia de Aguiar. A decisão é do ministro João Otávio Noronha, presidente da Corte. 
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Queiroz foi preso em uma casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele estava no local há cerca de um ano. A polícia, que monitorava a residência há aproximadamente um mês, precisou arrombar a porta e o portão do imóvel.
O PM é investigado no esquema de "rachadinha" que funcionaria no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando o filho do presidente Jair Bolsonaro foi deputado estadual. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro em transações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados.
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Queiroz virou alvo do Ministério Público estadual (MPRJ) após um relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) apontar uma movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão.
Em abril do ano passado, a Justiça determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário do PM, do senador Flávio Bolsonaro e de outras 84 pessoas.
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Em dezembro, Queiroz e outros ex-assessores de Flávio já haviam sido alvos de uma operação de cumprimento de busca e apreensão do MPRJ.