Publicado 26/01/2021 19:15 | Atualizado 27/01/2021 13:59
Rio - O ano letivo no estado do Rio de Janeiro está previsto para começar no início de fevereiro, na modalidade híbrida, ou seja, presencial e remota. Mas, pais e alunos da unidade da Faetec Adolpho Bloch, em São Cristóvão, temem o futuro. O cenário no campus é de abandono, com obras inacabadas e, com todos os funcionários terceirizados demitidos, a unidade está sem merendeira, equipe de limpeza e vigia patrimonial.
Telhado furado, teto sem acabamento, pintura desgastada e maçanetas quebradas também fazem parte da realidade da escola. Segundo pais de alunos, os funcionários terceirizados foram demitidos em agosto de 2020. Estudantes do curso de Produção de Áudio e Vídeo e de Dança, por exemplo, estão impossibilitados de voltarem às salas de aula, pois os espaços não tiveram a obra finalizada.
"As obras foram suspensas repentinamente em dezembro, só temos dois andares disponíveis para atividades de aula, mesmo assim, com pendências que ficaram. Não temos nenhum funcionário da limpeza, não temos nenhum vigia patrimonial. Todos os terceirizados (secretárias e auxiliar de escritório, etc) foram demitidos e até agora, nenhuma contratação foi feita", conta a representante comercial Renata Maria Lemos, 54, que já foi membro do Conselho Escolar.
Em torno do campus da Faetec Adolpho Bloch o que se vê nitidamente é que falta manutenção. O capim está alto, é sujeira para todo lado, além de ar-condicionado, cadeiras e bancos quebrados e vasos sanitários largados na parte externa da unidade.
"Este problema não é de agora. Há tempos a escola está toda suja e largada. Eu já quero até que minha filha saia de lá, porque a situação só piora", reclama Vânia da Silva Ferreira, mãe de uma aluna do curso de Hospedagem.
Com a unidade nesta situação, os alunos são os mais afetados. "Sinto saudades da escola e me preocupo de ter que perder mais um ano por conta desta situação", desabafou a estudante do 1º ano do curso de Eventos, Letícia Basílio, 15.
Telhado furado, teto sem acabamento, pintura desgastada e maçanetas quebradas também fazem parte da realidade da escola. Segundo pais de alunos, os funcionários terceirizados foram demitidos em agosto de 2020. Estudantes do curso de Produção de Áudio e Vídeo e de Dança, por exemplo, estão impossibilitados de voltarem às salas de aula, pois os espaços não tiveram a obra finalizada.
"As obras foram suspensas repentinamente em dezembro, só temos dois andares disponíveis para atividades de aula, mesmo assim, com pendências que ficaram. Não temos nenhum funcionário da limpeza, não temos nenhum vigia patrimonial. Todos os terceirizados (secretárias e auxiliar de escritório, etc) foram demitidos e até agora, nenhuma contratação foi feita", conta a representante comercial Renata Maria Lemos, 54, que já foi membro do Conselho Escolar.
Em torno do campus da Faetec Adolpho Bloch o que se vê nitidamente é que falta manutenção. O capim está alto, é sujeira para todo lado, além de ar-condicionado, cadeiras e bancos quebrados e vasos sanitários largados na parte externa da unidade.
"Este problema não é de agora. Há tempos a escola está toda suja e largada. Eu já quero até que minha filha saia de lá, porque a situação só piora", reclama Vânia da Silva Ferreira, mãe de uma aluna do curso de Hospedagem.
Com a unidade nesta situação, os alunos são os mais afetados. "Sinto saudades da escola e me preocupo de ter que perder mais um ano por conta desta situação", desabafou a estudante do 1º ano do curso de Eventos, Letícia Basílio, 15.
"É muito triste porque os alunos sempre são prejudicados. Uma escola que tem tudo pra ser de excelência, com uma direção impecável, equipe formidável. A Faetec está largada", lamentou Renata.
Retorno presencial x pandemia
Outra questão que preocupa os pais dos estudantes, é a segurança em relação aos cuidados com a higiene e protocolos em meio à pandemia.
"A estrutura da unidade já estava precária antes da pandemia e durante a quarentena nenhuma melhoria foi realizada. Sabemos que a unidade não está preparada ainda para receber os alunos para aulas presenciais. Adoraria que minha filha pudesse retornar às aulas presenciais, mas sendo muito racional sei que hoje não existe o mínimo de condições para isso. Se em tempos normais faltava o básico como papel higiênico e sabão, não acredito que hoje vai ter o básico para um retorno seguro, em meio à pandemia", afirma Mariana Basílio, 40, mãe da estudante Letícia Basílio.
Processo de licitação em andamento
Sobre as obras e manutenção, a nova gestão esclareceu que o processo de licitação para contratação de uma nova empresa já está em andamento e, em breve, os serviços prestados serão retomados. Disse ainda que a presidência tomou a decisão de não renovar o contrato com a empresa que executava os serviços na Rede, em virtude de recentes denúncias contra a mesma.
Sobre as obras e manutenção, a nova gestão esclareceu que o processo de licitação para contratação de uma nova empresa já está em andamento e, em breve, os serviços prestados serão retomados. Disse ainda que a presidência tomou a decisão de não renovar o contrato com a empresa que executava os serviços na Rede, em virtude de recentes denúncias contra a mesma.
A Faetec, que está vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, informou que a nova gestão, que assumiu o órgão em dezembro de 2020, planejou o início das aulas para o dia 22 de fevereiro em todas as Unidades de Educação Básica e Superior, exceto para os alunos ingressantes que começarão em abril. Já as turmas dos cursos profissionalizantes têm início previsto para 1º de março. O planejamento está sendo realizado de forma a contemplar atividades presenciais em conjunto com iniciativas remotas.
A Faetec ressaltou que todas as atividades presenciais obedecerão aos protocolos sanitários vigentes e características determinadas por cada município.
A Faetec ressaltou que todas as atividades presenciais obedecerão aos protocolos sanitários vigentes e características determinadas por cada município.
Leia mais
Comentários