Publicado 17/02/2021 10:53 | Atualizado 18/02/2021 12:57
Rio - O Sindicato dos Servidores do Detran-RJ (Sindetran) organizou uma greve nesta quarta-feira em frente à sede do órgão na Presidente Vargas. Os funcionários decretaram a paralisação no dia 8 de fevereiro e já começou a valer durante o carnaval. O objetivo é reivindicar do governo estadual melhores condições de trabalho e o cumprimento da progressão funcional.
"Um dos principais motivos dessa greve é a falta de estrutura que viemos tendo ao longo dos anos e algumas medidas que deveriam ter sido tomadas durante a pandemia da Covid-19, como os EPIs que não foram distribuídos para nós servidores", disse o vice-presidente do Sindetran Agenor Rodrigues.
"Nós não temos reposição inflacionária prevista pela lei, tem também a questão da progressão que nós não estamos recebendo e a falta de estrutura não permite que a gente dê um atendimento melhor ao servidor. Se você chegar numa área de exame hoje, faltam banheiros químicos. Em alguns postos de atendimento faltam equipamentos de EPIs para que o agente possa dar um atendimento com mais qualidade ao usuário", explicou Agenor.
"Nós não temos reposição inflacionária prevista pela lei, tem também a questão da progressão que nós não estamos recebendo e a falta de estrutura não permite que a gente dê um atendimento melhor ao servidor. Se você chegar numa área de exame hoje, faltam banheiros químicos. Em alguns postos de atendimento faltam equipamentos de EPIs para que o agente possa dar um atendimento com mais qualidade ao usuário", explicou Agenor.
A diretora de relações públicas do Sindetran, Tatiana Oliveira, informou que vai manter os 30% exigidos por Lei para um serviço essencial continuar funcionando.
"Encaminhamos a administração uma solicitação para que nos informassem o que seria serviço essencial para que a gente mantivesse na plenitude durante a paralisação. Até hoje não tivemos uma resposta, então vamos atender o que é estabelecido em lei. Queremos que a população que paga pelo serviço não tenha que ficar no sol ou na chuva aguardando sem saber se sairão com o serviço efetivado", disse Tatiana.
"Encaminhamos a administração uma solicitação para que nos informassem o que seria serviço essencial para que a gente mantivesse na plenitude durante a paralisação. Até hoje não tivemos uma resposta, então vamos atender o que é estabelecido em lei. Queremos que a população que paga pelo serviço não tenha que ficar no sol ou na chuva aguardando sem saber se sairão com o serviço efetivado", disse Tatiana.
Em nota, o Detran-RJ afirmou que respeita o direito à greve, mas esclarece que parte dos serviços está mantida nos postos, já que o movimento é de servidores concursados, e empresas prestadoras de serviço e comissionados seguem trabalhando.
"O movimento afeta diretamente a população, prejudicando os serviços de identidade, habilitação e veículos, que já estão com demanda reprimida por conta da pandemia. A paralisação impacta também os mutirões, que já atenderam mais de 80 mil pessoas aos sábados.
Sobre as demandas do movimento, a administração do Detran-RJ mantém reuniões semanais com o sindicato. Na última, em 12 de fevereiro, foi tratado, inclusive, um cronograma com as datas para atender cada solicitação", dizia a nota.
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