Publicado 22/03/2021 11:06
Rio - Em entrevista ao Fantástico, neste domingo, o advogado do pai de Henry, afirmou que estuda pedir a exumação do corpo da criança. O menino morreu no último dia 8, após ser deixado na casa da mãe, Monique Medeiros, pelo pai da criança, Leniel Borel. Pai e filho tinham passado o fim de semana juntos e durante a madrugada, a mãe e o padrasto, o vereador Doutor Jairinho, encontraram a criança desmaiada no chão do quarto do casal. Ele foi levado a um hospital na Barra da Tijuca, onde teve a morte constatada.
"O nosso papel como defesa do pai não é incriminar A ou B, é saber a verdade. Por que o menino morreu daquele jeito? Daquela forma?", disse Leonardo Barreto.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou diversas lesões pelo corpo da criança, infiltrações hemorrágicas nas partes frontal, lateral e posterior da cabeça, contusões no rim, no pulmão e no fígado. A causa da morte seria "hemorragia interna causada pelo rompimento do fígado".
A equipe de investigação do caso analisou as imagens de câmeras de segurança do condomínio para entender o que aconteceu desde que Henry chegou à casa da mãe até o momento em que foi socorrido pelo casal. Um laudo constatou lesões e hemorragia no corpo da criança que teriam sido causadas por "ação contundente".
Nas mensagens trocadas entre a Monique e o pai do menino Leniel Borel, a mãe da criança se mostra preocupada com o choro do filho ao precisar voltar para casa. O engenheiro tenta acalmá-la.
Segundo relatos dados pelo padrasto a mãe da criança no hospital, eles teriam ouvido um barulho e corrido para socorrer a criança, que não estaria respirando. Nas imagens das câmeras de segurança colhidas pela equipe de investigação da 16ªDP (Barra da Tijuca), Henry chega bem ao condomínio onde mora com a mãe.
O caso segue em investigação.
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