Publicado 04/04/2021 12:08 | Atualizado 04/04/2021 14:37
Rio - O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, se irritou e rebateu as críticas feitas pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) sobre o recorde de número de mortes por covid-19 no estado. Após a Secretaria Estadual de Saúde divulgar, no sábado, que mais de 400 pessoas morreram pela doença nas últimas 24h, Freixo fez uma postagem em seu Instagram.
O deputado federal culpou Cláudio Castro e Jair Bolsonaro pelos altos números de óbitos. Freixo afirmou que a "irresponsabilidade" de Castro e Bolsonaro está "custando caro" à população do Rio. Ele ainda os chamou de negacionistas e fez um apelo para que as pessoas escutem a ciência.
O deputado federal culpou Cláudio Castro e Jair Bolsonaro pelos altos números de óbitos. Freixo afirmou que a "irresponsabilidade" de Castro e Bolsonaro está "custando caro" à população do Rio. Ele ainda os chamou de negacionistas e fez um apelo para que as pessoas escutem a ciência.
Após a publicação, Castro usou suas redes sociais, nesta manhã, para retrucar o parlamentar. Ele afirmou que o governo do Rio já abriu quase 600 leitos em duas semanas e "faz a maior logística no país de distribuição de vacinas". O governador ainda chamou Freixo de "covarde" e pediu que parasse de "fazer politicagem com a dor das famílias que perderam seus entes para a pandemia".
"Vá trabalhar, saia da internet e faça alguma coisa de útil pelo seu estado", finalizou Castro.
"Cláudio Castro, covardia é ser submisso a Bolsonaro e impor ao RJ a política negacionista do presidente. 696 doentes estão a espera de um leito de UTI no Estado enquanto você faz festinha de aniversário. 411 pessoas morreram ontem. Abrir leito é sua OBRIGAÇÃO como governador", escreveu.
O deputado também citou a ligação de Castro com a família Bolsonaro. "Você está de joelhos para a família Bolsonaro porque tem medo das investigações do Ministério Público por suspeita de receber propina num contrato milionário de tratamento oftalmológico para pessoas de baixa renda. Pelo jeito seu problema não é só incompetência".
"Você é cúmplice de Bolsonaro no boicote ao combate à pandemia, declarou guerra aos prefeitos do Rio e Niterói e é incapaz de liderar uma ação coordenada no Estado contra a doença. Tenha o mínimo de dignidade para o cargo e vá cumprir com suas obrigações", seguiu.
Freixo finalizou falando que segue trabalhando no Congresso Nacional para aumentar o valor do auxílio emergencial e por mais recursos ao enfrentamento da pandemia.
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