Publicado 09/04/2021 08:52
Rio - O Dr. Jairinho e Monique Medeiros deram entrada no sistema prisional, na tarde desta quinta-feira (08), acusados de atrapalharem as investigações sobre a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, ocorrida em 8 de março. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que os dois precisarão cumprir um período de isolamento de 14 dias antes de terem contato com qualquer outro preso.
Ainda segundo a Seap, a medida é um procedimento de segurança contra a disseminação do covid-19 e é realizada com todos que ingressam no sistema prisional. Monique foi encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói e Jairinho para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó.
Monique e Dr. Jairinho também não poderão receber visitas, exceto os advogados e em salas específicas. A medida também segue as normas sanitárias de enfrentamento à pandemia nos presídios.
O casal foi preso por atrapalhar as investigações sobre a morte do menino Henry, filho de Monique. Eles também são investigados por homicídio duplamente qualificado, com tortura e sem chance de defesa para a vítima. Ambos negam as acusações.
O caso
O menino Henry foi encontrado morto no chão do quarto onde morava com a mãe e o padrasto, Dr. Jairinho. O casal chegou a socorrer o menino, mas ele já chegou sem vida ao hospital. Em um primeiro depoimento, Monique alegou que a morte de Henry seria um acidente doméstico, no entanto, laudos do Instituto Médico Legal (IML) apontaram lesões na cabeça, escoriações, contusão nos rins e no pulmão e rompimento do fígado por ação contundente.
As investigações da Polícia Civil apontam que Dr. Jairinho teria praticado uma sessão de tortura contra Henry, semanas antes da morte do menino. Ainda de acordo com os agentes, o vereador agredia a criança com o conhecimento da mãe, Monique Medeiros.
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