Carla seria herdeira da organização criminosa após a morte de Léo do AçoReprodução
Por O Dia
Publicado 14/04/2021 07:35 | Atualizado 14/04/2021 15:06
Rio - O Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) realiza, nesta quarta-feira (14), a operação "Rainha de Copas". A ação tem como objetivo o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas da maior organização criminosa do Rio de Janeiro, comandada por ex-aliados do traficante Léo do Aço, assassinado em 2019. 
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A operação é realizada na Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande, Vila da Penha, São Conrado e Mangaratiba, no Rio de Janeiro, e Balneário Camboriú e Jurerê Internacional, no estado de Santa Catarina.
O grupo criminoso atua principalmente na comunidade do Antares, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. As contas bancárias dos investigados também serão bloqueadas, totalizando mais de R$ 7,3 milhões. De acordo com a reportagem da TV Globo, documentos, carros de luxo e celulares foram apreendidos durante a busca e apreensão em imóveis alugados em Florianópolis e Balneário Camboriú. 
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Os integrantes da organização criminosa são responsáveis por movimentar aproximadamente R$ 15 milhões nos últimos anos em suas contas bancárias. Além dos veículos de luxo e a mansão, Carla também tem um tríplex em Balneário Camboriú, no Litoral Norte do estado. O delegado Gabriel Poiava afirma que espera reunir documentos que expliquem a atividade financeira do grupo.
Segundo o Bom dia Rio, Carla Oliveira de Melo, suspeita de gerenciar o grupo criminoso após a morte de Léo seria o principal alvo da operação, ela é apontada como herdeira da organização criminosa deixada por Léo do Aço. Além dela também são procurados Silvestre Andre da Silva Felizardo, ex-marido de Carla e ex-PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Hanna de Oliveira, apontada como laranja que também mostrava uma rotina de luxo nas redes sociais.

Os alvos da investigação utilizam as redes sociais para mostrar a vida de ostentação em mansões em condomínios de alto padrão, publicando fotos com lanchas, jet ski, moto Harley Davidson, carro conversível e viagens internacionais, bem como abrindo empresas de fachada.
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A Polícia chegou até Carla ao identificar movimentações milionárias nas contas dela e de seu ex-marido, ex-PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Segundo o delegado, o homem está preso, mas também movimentava dinheiro em contas.

Atualmente, Carla é casada e seu atual marido também é investigado e já foi alvo da Polícia Civil em Santa Catarina. Ele também é policial militar no estado do Rio de Janeiro.
 
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