Publicado 16/04/2021 17:39
Rio - A Defensoria Pública do Rio pediu explicações para o Estado do Rio de Janeiro sobre a escassez de medicamentos que compõem o kit intubação. Nos últimos dias, profissionais de saúde têm relatado um colapso nos hospitais federais, estaduais, municipais e privados do estado. A Defensoria Pública entrou com uma Ação Civil Pública cobrando o pronto abastecimento das medicações indispensáveis para o tratamento dos pacientes com a forma mais grave da covid-19.
Na tentativa de obter mais informações e acompanhar as medidas que estão sendo tomadas para a regularização desses estoques, a Defensoria também realizou com os demais órgãos de controle, Defensoria Pública da União e Ministérios Públicos Federal e Estadual do Rio de Janeiro, uma reunião com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
Durante o encontro, foi pedido que o Estado atualize o seu Plano Estadual de Contingência com a definição de um cronograma para a distribuição dos kits intubação, bem como de outros medicamentos, insumos e materiais estratégicos como cilindros de oxigênio, indispensáveis ao enfrentamento da pandemia aos Municípios fluminenses, diante do já reconhecido risco de desabastecimento.
Para a coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva, Thaisa Guerreiro, uma importante reclamação das unidades de saúde é a falta de previsibilidade quanto à regularização dos estoques, o que dificulta a organização e o planejamento da assistência prestada aos pacientes.
"É de fundamental importância que seja elaborado um cronograma de abastecimento que confira o mínimo de previsibilidade às unidades de saúde de modo a garantir a continuidade e qualidade da assistência de saúde prestada aos pacientes com Covid-19. Assim como de todas as medidas que vêm sendo adotadas pelo Estado para garantir o fornecimento desses medicamentos estratégicos aos municípios fluminenses" ressaltou a defensora.
Outra preocupação é quanto ao risco do racionamento desses medicamentos. Segundo a subcoordenadora da Saúde e Tutela Coletiva, Alessandra Nascimento, a situação é extremamente preocupante, porque há relatos de utilização insuficiente de medicamentos em que os pacientes não estariam em conforto necessário para um tratamento tão invasivo.
"Além do gravíssimo comprometimento da assistência dos pacientes já internados, a falta de medicamentos e insumos pode ainda acarretar o bloqueio dos leitos existentes na rede, diminuindo ainda mais a oferta de UTI SRAG para a população e um novo incremento na fila", explica Alessandra.
Para a coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva, Thaisa Guerreiro, uma importante reclamação das unidades de saúde é a falta de previsibilidade quanto à regularização dos estoques, o que dificulta a organização e o planejamento da assistência prestada aos pacientes.
"É de fundamental importância que seja elaborado um cronograma de abastecimento que confira o mínimo de previsibilidade às unidades de saúde de modo a garantir a continuidade e qualidade da assistência de saúde prestada aos pacientes com Covid-19. Assim como de todas as medidas que vêm sendo adotadas pelo Estado para garantir o fornecimento desses medicamentos estratégicos aos municípios fluminenses" ressaltou a defensora.
Outra preocupação é quanto ao risco do racionamento desses medicamentos. Segundo a subcoordenadora da Saúde e Tutela Coletiva, Alessandra Nascimento, a situação é extremamente preocupante, porque há relatos de utilização insuficiente de medicamentos em que os pacientes não estariam em conforto necessário para um tratamento tão invasivo.
"Além do gravíssimo comprometimento da assistência dos pacientes já internados, a falta de medicamentos e insumos pode ainda acarretar o bloqueio dos leitos existentes na rede, diminuindo ainda mais a oferta de UTI SRAG para a população e um novo incremento na fila", explica Alessandra.
MPRJ acompanha escassez de medicamentos na cidade do Rio
A 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital informou em nota ao DIA que instaurou um procedimento para acompanhar a escassez dos medicamentos que compõem o chamado kit intubação na cidade do Rio. O Estado do Rio de Janeiro, durante reunião com o MPRJ e MPF, informou que aderiu ao pregão do Ministério da Saúde para a aquisição dos medicamentos, estando na fase de entrega pelas empresas farmacêuticas. O caso está sendo acompanhado pelo MPF e pelos MPs dos estados.
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