Geral - Começa a aplicaçao da vacina Pfizer/BioNTech. Ela começou a ser feita nesta terça-feira (4) em 250 pontos de saude da cidade do Rio. A capital recebeu do estado 46.800 doses do novo imunizante e distribuiu os lotes para os grupos prioritarios estabelecidos no calendario de vacinaçao. Na foto, vacinaçao na Clinica da Saude Estacio deSa, no Rio Comprido, zona norte do Rio.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Publicado 06/05/2021 14:17
Rio - O estudo que investiga as modificações sofridas pelo SARS-CoV-2 confirma que há uma nova variante do vírus da covid-19 em circulação no estado do Rio de Janeiro. A cepa recebeu o nome de P.1.2, por se tratar de uma mutação ocorrida na linhagem P1, que permanece em maior frequência, cerca de 91,49%. A P.1.2 foi identificada em 5,85% das 376 amostras submetidas à segunda etapa do sequenciamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Também foram identificadas, em menores proporções, as linhagens B.1.1.7, em 2,13%, e P2, em 0,53%. Ainda não há informações se a P.1.2 é mais letal ou mais transmissível. 
"A nova variante foi encontrada principalmente na Região Norte, mas também em amostras nas regiões Metropolitana, Centro e Baixada Litorânea. A partir deste resultado, o monitoramento segue aprofundando os efeitos que poderão ser apresentados, ou seja, o comportamento epidemiológico da variante. Até o momento, não se pode avaliar se é mais transmissível e/ou letal", afirma a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES e idealizadora da pesquisa, Cláudia Mello.
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A linhagem P1 se mantém presente em quase todas as regiões, e a P2, nas regiões Norte e Baixada Litorânea. A variante B.1.1.7 foi identificada em todas as regiões, exceto na Baixada Litorânea. Nesta etapa, foram investigadas 376 amostras, de 57 municípios, selecionadas a partir de genomas enviados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen/RJ), entre os dias 24 de março e 16 de abril.
Este estudo integra uma das maiores iniciativas na área de sequenciamento do vírus da covid-19 do país, que prevê análise de cerca de 4.800 amostras em seis meses, sendo aproximadamente 400 a cada 15 dias.
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"O sequenciamento é muito importante para verificar a incidência das novas cepas na população fluminense, e desta forma, antecipar possíveis cenários, a fim de minimizar os efeitos da pandemia em nosso estado", diz o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
A ação é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), com recurso de R$ 1,2 milhão, e conta com a parceria do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, do Lacen, da Fiocruz e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
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Em paralelo, há outros dois sequenciamentos em andamento realizados pela Fiocruz e pelo Ministério da Saúde, com amostras do Estado do Rio de Janeiro. Juntos, já analisaram 708 amostras, desde fevereiro, apresentando a prevalência da variante P1 nos sequenciamentos.
Principais variantes da covid-19
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No Rio, ao todo, são quatro variantes da covid-19 circulando no estado. A variante B.1.1.7 veio do Reino Unido e é a mais transmissível de todas. A variante B.1351 ou 501Y.V2 tem como local de origem a África do Sul e sofreu duas mutações N501Y e E484K. 
A variante do Amazonas, a P.1, sofreu três mutações, N501Y, E484K e K417T. Já a linha P.2 é do Rio de Janeiro e sofreu apenas uma mutação, E484K.
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A mutação N501Y é mais transmissível, já a E484K e a K417T têm possível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus.
 
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