Publicado 07/05/2021 12:11 | Atualizado 07/05/2021 19:49
Rio - Familiares de suspeitos mortos na operação de quinta-feira no Jacarezinho se reúnem no Instituto Médico Legal (IML), nesta sexta, para o reconhecimento dos corpos. A Polícia Civil não divulgou os nomes, mas uma equipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) colheu a identificação de parte deles com os parentes. Entre os 28 mortos no confronto, um era policial civil: André Frias, 48, será enterrado em Sulacap na tarde desta sexta-feira. Os demais 24 jovens são tratados como suspeitos.
Veja quem são as vítimas identificadas pela OAB:
1. Raul Barreto de Araújo, 19 anos
2. Romulo Oliveira Lucio, 20 anos
3. Mauricio Ferreira da Silva, 27 anos
4. Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos
5. John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos
6. Wagner Luís de Magalhaes Fagundes, 38 anos
7. Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos
8. Marcio da Silva, 43 anos
9. Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos
10. Toni da Conceição, 30 anos
11. Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos
12. Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos
13. Marcio Manoel da Silva, 31 anos
14. Jorge Jonas do Carmo, 31 anos 15. Carlos Ivan Avelino Costa Junior, 32
1. Raul Barreto de Araújo, 19 anos
2. Romulo Oliveira Lucio, 20 anos
3. Mauricio Ferreira da Silva, 27 anos
4. Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos
5. John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos
6. Wagner Luís de Magalhaes Fagundes, 38 anos
7. Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos
8. Marcio da Silva, 43 anos
9. Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos
10. Toni da Conceição, 30 anos
11. Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos
12. Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos
13. Marcio Manoel da Silva, 31 anos
14. Jorge Jonas do Carmo, 31 anos 15. Carlos Ivan Avelino Costa Junior, 32
Além deles, familiares de Nathan Almeida e Diogo Barbosa Gomes também aguardam a liberação no IML. Os corpos ainda não foram liberados por conta da capacidade do local. Há mais de 60 familiares de diferentes vítimas no Instituto, nesta sexta-feira.
Clima segue tenso no Jacarezinho; PM reforçou patrulhamento
Nesta sexta-feira, a PM reforçou o patrulhamento nos acessos ao Jacarezinho. Moradores realizaram uma manifestação na Cidade da Polícia e em um dos acessos da comunidade, na Avenida Dom Helder Câmara. Nos cartazes, o grupo pede o "fim do massacre das polícias".
Em uma nota, divulgada pelos coletivos e ONGs do Jacarezinho, organizadores de uma segunda manifestação destacam que os moradores da comunidade foram acordados sob intenso tiroteio, que resultou no assassinato de mais de 24 civis e um militar, em uma incursão policial que durou mais de 9 horas.
Um ato público foi convocado para as 17h desta sexta-feira, em frente à quadra da G.R.E.S Unidos do Jacarezinho. A nota é assinada pela associação de moradores do Jacarezinho, Cafuné na Laje, G.R.E.S Unidos do Jacarezinho, Instituto de Defesa da População Negra (IDPN), Jcré Facilitador, Jacaré Basquete, LabJaca, NICA (Núcleo Independente e Comunitário de Aprendizagem) e a ONG Viva Jacarezinho.
Durante a coletiva realizada na cidade da polícia, após a operação, o delegado Felipe Curi alegou que todos os mortos seriam criminosos, mas não divulgou a identificação deles.
"Os 24 mortos eram 24 criminosos mortos, diga-se de passagem, porque não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, bandido, traficante e homicida porque tentaram matar os policiais na ação" disse.
Um ato público foi convocado para as 17h desta sexta-feira, em frente à quadra da G.R.E.S Unidos do Jacarezinho. A nota é assinada pela associação de moradores do Jacarezinho, Cafuné na Laje, G.R.E.S Unidos do Jacarezinho, Instituto de Defesa da População Negra (IDPN), Jcré Facilitador, Jacaré Basquete, LabJaca, NICA (Núcleo Independente e Comunitário de Aprendizagem) e a ONG Viva Jacarezinho.
Durante a coletiva realizada na cidade da polícia, após a operação, o delegado Felipe Curi alegou que todos os mortos seriam criminosos, mas não divulgou a identificação deles.
"Os 24 mortos eram 24 criminosos mortos, diga-se de passagem, porque não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, bandido, traficante e homicida porque tentaram matar os policiais na ação" disse.
As operações não excepcionais estavam proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde junho de 2020 em razão da pandemia do coronavírus. De acordo com a decisão, ações nas favelas só poderiam ser realizadas em ocasiões excepcionais e após aviso ao Ministério Público. O Plenário Virtual do Supremo vai discutir, entre os dias 21 e 28 que pontos garantem esta excepcionalidade.
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