Rio - Três policiais militares foram baleados, no inicio da manhã desta segunda-feira, em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio. Segundo a corporação, os agentes do 16º BPM (Olaria) foram atingidos por criminosos quando faziam patrulhamento na Rua Jorge Coelho e houve confronto.

Após a troca de tiros, os policiais foram socorridos e encaminhados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte. O estado de saúde deles é considerado estável, segundo a polícia. 

Na última quinta-feira (20), o sargento Alexandre da Silva Nogueira, foi baleado quando passava com sua viatura na Avenida Brasil, na altura da comunidade da Cidade Alta, localizada em Cordovil, na Zona Norte do Rio. Ele foi atingido no quadril e levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu durante a noite. 

Através de nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que uma equipe policial se deslocava pela pela Avenida Brasil, na altura da Comunidade da Cidade Alta, quando foi alvo de tiros. O sargento chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento. O PM estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha.

No dia que Alexandre foi baleado, um homem se apresentou na 38ª DP (Brás de Pina) e confessou a autoria do assassinato do sargento. O crime foi cometido com um fuzil AK 47, apreendido pelos policiais da delegacia. 

O enterro do sargento foi realizado no sábado (24), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. O sepultamento do sargento foi marcado por honrarias militares e a presença de colegas da PM. Muito abalados, os parentes preferiram não dar entrevistas.

Com a morte de Nogueira, o número de agentes de segurança mortos neste ano no Estado do Rio chega a 32. Do total, 22 são da Polícia Militar, dois da Marinha, dois do Exército, dois da Polícia Civil, um da Guarda Municipal, um do Degase, um agente penitenciário e um PM de São Paulo, que foi morto em Barra Mansa. Nas redes sociais, a PM lamentou a perda da corporação. "Nogueira tinha 45 anos e estava na corporação desde 2000. Ele deixa esposa e uma filha".