Mensagem mostra tráfico orientando os moradores do Jacarezinho a fazerem manifestações
Mensagem mostra tráfico orientando os moradores do Jacarezinho a fazerem manifestaçõesDivulgação
Por O Dia
Rio - Moradores do Jacarezinho, Zona Norte do Rio, realizaram, desde o começo da tarde desta quinta-feira (6), uma manifestação na Avenida Dom Hélder Câmara e na Avenida Democráticos, para protestar contra a operação da Polícia Civil, iniciada nesta manhã. No entanto, uma informação extraída pelo setor de inteligência da polícia aponta que a liderança do tráfico local orientou a população a fazer essa manifestação para que, com o tumulto, os bandidos que se encontram encurralados na comunidade pudessem fugir.
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A Operação Exceptis, foi realizada para prender criminosos que foram identificados em investigações que estariam recrutando crianças e adolescentes para o mundo do crime. Além do tráfico de drogas, os criminosos respondem pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha e sequestro de trens. Até o momento, 28 pessoas morreram na operação. Entre os feridos estão dois agentes da Polícia Civil e dois passageiros do MetrôRio, baleados dentro de uma composição que passava pela estação Triagem. 
A Secretaria Estadual de Polícia Civil realizou uma coletiva ao fim da operação e apresentou o balanço final. Cerca de 200 agentes da Polícia Civil participaram da operação. Policiais militares apoiaram a operação, impedindo a fuga de criminosos pela linha férrea. Entre os feridos estão dois agentes da Polícia Civil e dois passageiros do MetrôRio, baleados dentro de uma composição que passava pela estação Triagem. 
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Em nota, a Polícia Militar informou que não está operando na região, mas segue com o policiamento ostensivo no entorno.
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Número de mortos durante operação no Jacarezinho é o maior registrado desde 2016, diz levantamento
A operação da Polícia Civil desta quinta-feira, no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, já é o maior caso em quase 5 anos de Fogo Cruzado mapeando a Região Metropolitana do Rio. Ao menos 24 suspeitos e um agente da Delegacia de Combate às Drogas foram mortos, cinco pessoas baleadas e dez suspeitos presos.
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Segundo a plataforma digital, que registra dados de violência armada desde julho de 2016, é o maior número de mortes durante uma operação da polícia em uma comunidade desde o início dos levantamentos.