Marcinho passa pelo carro no pátio da 42ª DP: ex-jogador do Botafogo alegou não ter prestado socorro por temer linchamentoEstefan Radovicz
Por O Dia
Publicado 08/06/2021 10:33
Rio - O jogador Márcio Almeida de Oliveira, conhecido como Marcinho, solicitou ao juiz da 34ª Vara Criminal que o processo no qual é réu por homicídio culposo do atropelamento que matou Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima corra em segredo de justiça. A defesa do atleta afirma que a exposição da ação lhe traria 'danos irreparáveis'. O acidente aconteceu em 30 de dezembro do ano passado, quando o casal atravessa a Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste.
De acordo com a petição feita pelos seus advogados, é 'fato notório' que Márcio é jogador de futebol profissional com reconhecimento nacional, sendo seu destaque como lateral-direito do time carioca Botafogo. Com isso, a defesa do atleta argumenta que a carreira de Marcinho corre 'risco concreto de sério e irreparável prejuízo pela exposição midiática sensacionalista', e que o jovem ainda teve uma ótima proposta declinada devido à repercussão do caso na imprensa.
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Ao juiz da 34ª Vara Criminal, os advogados do jogador explicam que 'carreira de jogador é curta em razão das limitações físicas e fisiológicas impostas pela idade'. Embora a publicidade do processo penal seja garantida, para a defesa, devido às peculiaridades do caso, faz-se necessário 'resguardar os direitos fundamentais à intimidade, vida privada e imagem', do jogador, limitando o acesso ao processo. 
 
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