Publicado 09/06/2021 08:44 | Atualizado 09/06/2021 08:45
Rio - A organização de direitos humanos Justiça Global entrou com um pedido para a imediata apreensão e custódia das armas dos policiais em serviço na Unidade Pacificadora (UPP) do Lins de Vasconcelos. Os ofícios foram enviados ao Secretário de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, à Secretaria de Polícia Civil, e ao Ministério Público do Estado, na noite desta terça-feira (08). Agentes da UPP teriam participado de confronto que resultou na morte da jovem Kathlen de Oliveira Romeu, grávida de quatro meses.
"Trata-se de mais um caso terrível de violência envolvendo agentes policiais, com a avassaladora morte de uma jovem que carregava um bebê ainda em seu ventre", afirma a ONG.
Informações referentes ao inquérito policial instaurado e aos procedimentos periciais realizados e em curso também foram solicitados. A Justiça Global destacou que “é necessário que seja realizada a investigação célere dos fatos e identificação dos responsáveis. Não podemos admitir que o assassinato de uma jovem negra seja tratado como “bala perdida” e não haja responsabilização dos envolvidos na tragédia”.
A Justiça Global também lembrou que a ação que resultou na morte de Kathlen ocorreu durante a vigência da decisão de suspensão das operações policiais, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da ADPF 635. "O reiterado descumprimento das determinações do STF vem sendo qualificado como uma verdadeira afronta à mais alta Corte do país. É essencial que se investigue as justificativas, circunstâncias e cautelas empregadas em cada ação das polícias fluminenses, sob o risco de absoluta chacota aos poderes que sedimentam o Estado Brasileiro", conclui.
A Justiça Global também lembrou que a ação que resultou na morte de Kathlen ocorreu durante a vigência da decisão de suspensão das operações policiais, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da ADPF 635. "O reiterado descumprimento das determinações do STF vem sendo qualificado como uma verdadeira afronta à mais alta Corte do país. É essencial que se investigue as justificativas, circunstâncias e cautelas empregadas em cada ação das polícias fluminenses, sob o risco de absoluta chacota aos poderes que sedimentam o Estado Brasileiro", conclui.
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