Ato será realizado neste sábadoDivugação
Por O Dia
Publicado 25/06/2021 15:11 | Atualizado 25/06/2021 15:13
Rio - Um ato em memória aos 53 anos da Passeata dos Cem Mil será realizado neste sábado, às 10h, na Cinelândia, no Centro do Rio. A manifestação também pretende celebrar o Dia Internacional de Luta contra a Tortura. A organização é realizada pelo movimento Geração 68, que também articulou as manifestações durante a ditadura militar.
Segundo os organizadores, o ato será realizado com distanciamento físico, com uso de máscara e álcool em gel. "Será um ato simples, curto, tocante, alegre. De memória e luta", afirmam os organizadores. A manifestação tem o apoio de líderes de movimentos sociais e vereadores como Chico Alencar.
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"O ato de amanhã tem esse significado cultural, antes de tudo que é de reavivar a memoria de acontecimentos passados como a passeata dos cem mil que foi um grande clamor popular que teve como centro o Rio de Janeiro. Concentrou pra sair ali na Cinelândia quatro anos depois do golpe de 64. Relembrar esse fato em um tempo que agora a gente vive ameaças de golpe, arroubos autoritários é muito importante", disse o parlamentar.
Na última segunda, religiosos e ativistas se reuniram em um ato também na Cinelândia em memória aos 500 mil mortos pela covid-19. No manifesto, que também aconteceu em outras cidades do país e contou com a presença do teólogo e escritor Leonardo Boff, do pastor Henrique Vieira, da vereadora Patricia Tolmasquim (Cidadania) e da teóloga Lusmarina Garcia, 500 velas foram acesas na escadaria da Câmara Municipal, representando todas as vítimas da doença. Para evitar aglomerações, a manifestação foi realizada de forma híbrida com transmissão online pela página Respira Brasil Rio. 
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No sábado, dia 19, quando o Brasil chegou ao número de 500 mil mortes, uma multidão de manifestantes participou de ato contra o presidente Jair Bolsonaro, também no Centro do Rio. Segundo os organizadores do ato, que também aconteceu em outras 450 cidades, é de que mais de 70 mil pessoas tenham acompanhado o protesto. A manifestação durou cerca de quatro horas, entre a concentração, às 10h, no Monumento a Zumbi, e o término, por volta das 14h, em ato ecumênico na Candelária. 
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