Publicado 30/06/2021 11:19
Rio - A Delegacia de Combate a Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DCC-LD) indiciou nove pessoas nesta terça-feira por terem tomado a vacina contra a covid-19 sem serem do grupo prioritário, prática conhecida como 'fura-fila', no interior do Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio.
De acordo com o titular da distrital, o delegado Thales Nogueira Braga, essa é apenas a primeira fase de uma investigação complexa, que iniciou em fevereiro deste ano. Os agentes da delegacia vêm olhando nome por nome da lista de vacinados e cruzando os dados com listas de servidores do hospital e cadastros de profissionais de saúde junto aos seus respectivos conselhos.
Em um primeiro momento, foram levantadas aproximadamente 200 situações suspeitas, mas ao longo da investigação diversas delas foram descartadas após os vacinados comprovarem que são terceirizados da unidade de saúde ou acadêmicos de Medicina que atuam no local.
A investigação apontou que na unidade haviam cartazes indicando que o local de vacinação era destinado apenas a profissionais da própria unidade que estivessem à frente no combate a pandemia do coronavírus e no controle de acesso.
Entre os indiciados encontram-se ex-funcionários do hospital que utilizaram seus crachás antigos e moradores da região que declararam falsamente serem médicos da unidade. Eles irão responder pelos crimes de falsidade ideológica, que tem penas de reclusão de um até cinco anos, infração de medida sanitária, que tem penas de detenção de um mês a um ano, além de multas.
A investigação apontou que na unidade haviam cartazes indicando que o local de vacinação era destinado apenas a profissionais da própria unidade que estivessem à frente no combate a pandemia do coronavírus e no controle de acesso.
Entre os indiciados encontram-se ex-funcionários do hospital que utilizaram seus crachás antigos e moradores da região que declararam falsamente serem médicos da unidade. Eles irão responder pelos crimes de falsidade ideológica, que tem penas de reclusão de um até cinco anos, infração de medida sanitária, que tem penas de detenção de um mês a um ano, além de multas.
Os inquéritos foram encaminhados ao Ministério Público.
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