Publicado 11/07/2021 21:09
Rio - Uma ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e a Subprefeitura da Zona Sul do Rio cumpriu uma decisão judicial e demoliu, neste domingo (11), 32 quiosques destinados ao comércio na Rua Nelson Mandela, em Botafogo. A operação aconteceu no trecho entre as ruas São Clemente e Voluntários da Pátria.
De acordo a prefeitura do Rio, a Justiça ordenou a remoção dos quiosques por estarem em um terreno que pertence a uma construtora, sob pena de multa de R$100 mil por dia em caso de descumprimento da determinação. Dos 94 boxes comerciais instalados originalmente no local, 62 já haviam sido demolidos. Em duas ocasiões, os comerciantes receberam notificações informando que deveriam deixar a área.
Conforme publicado no Diário Oficial do Município em 2020, todos os ambulantes que eram titulares de quiosques no local à época das notificações foram realocados para pontos em Laranjeiras, Catete, Botafogo, Cosme Velho, Flamengo e Glória, todos na Zona Sul da cidade. Ainda segundo a prefeitura, essas pessoas tinham permissão apenas para comércio em tabuleiro, não podendo usar equipamentos elétricos ou a gás para trabalhar na rua.
A operação de demolição, executada pela equipe da Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (Coope), com o apoio da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE), contou com a colaboração da Coordenadoria de Controle Urbano (CCU). De acordo com informações da CCU, os comerciantes que ainda trabalhavam nos boxes da Rua Nelson Mandela estavam totalmente irregulares.
Os técnicos apreenderam material em três boxes comerciais, enquanto a RioLuz retirou cinco pontos de energia que alimentavam os quiosques e a Naturgy cortou duas ligações de gás. O material recolhido pode ser recuperado pelos comerciantes no depósito da CCU, em Bonsucesso, na Zona Norte, mediante comprovante de identidade.
A ação também teve o apoio da Cedae, da Comlurb e de agentes da Polícia Militar e da Guarda Municipal. O trabalho contou com a participação de 60 servidores, que usaram uma retroescavadeira, dois caminhões e 15 viaturas. Foram recolhidas cerca de 40 toneladas de resíduos gerados pela demolição.
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