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Secretaria nega saída de Monique Medeiros para ir ao enterro do pai

Defesa da mãe de Henry Borel disse não ter conseguido tempo hábil para ir ao judiciário e alega grave violação aos direitos da detenta

Seap nega pedido de liberação para que Monique Medeiros compareça ao enterro do paiReprodução
Publicado 13/07/2021 14:06
Rio - Monique Medeiros teve o pedido de liberação para comparecer ao enterro do pai Fernando José Fernandes da Costa e Silva, avô materno do menino Henry Borel, negado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), nesta terça-feira (13). Segundo a Seap, o pedido foi deferido por conta da morte ter sido por covid-19. Além disso, a administração disse estar seguindo o próprio desejo de Monique,  manifestado, por escrito, ao ingressar no sistema prisional, onde ela dizia ter receio quanto a sua exposição em um ambiente coletivo e à sua integridade física.
No entanto, de acordo com um dos advogados que faz a defesa da professora, Hugo Novais, o deferimento foi uma grave violação aos direitos da sua cliente. "Nós não tivemos tempo para solicitar essa liberação no judiciário, portanto, fizemos o requerimento administrativo conforme a legislação orienta. Entendemos que negar esse pedido à Monique foi uma violação grave".
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O pai de Monique era funcionário civil da Aeronáutica e morreu no domingo (11), por complicações da covid-19. Ele será enterrado na tarde desta terça-feira, no Cemitério Realengo Murundu, na Zona Oeste do Rio. Fernando José estava internado em um hospital particular em Bangu, também na Zona Oeste da capital fluminense.
O ex-vereador Jairinho e Monique estão presos, segundo a polícia, pelo homicídio de filho dela. Jairinho responde pela morte e por supostas sessões de tortura. Para a polícia, a Monique foi conivente com o caso, já que soube da forma que o filho era tratado pelo namorado dela, mas não o denunciou e permaneceu ao seu lado, mesmo depois da morte da criança.
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Jairinho está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio e Monique, está no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói. O menino morreu no dia 8 de março e um mês depois a polícia identificou que Jairinho e Monique estariam envolvidos na morte da criança.
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Defesa da mãe de Henry Borel disse não ter conseguido tempo hábil para ir ao judiciário e alega grave violação aos direitos da detenta

Seap nega pedido de liberação para que Monique Medeiros compareça ao enterro do paiReprodução
Publicado 13/07/2021 14:06
Rio - Monique Medeiros teve o pedido de liberação para comparecer ao enterro do pai Fernando José Fernandes da Costa e Silva, avô materno do menino Henry Borel, negado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), nesta terça-feira (13). Segundo a Seap, o pedido foi deferido por conta da morte ter sido por covid-19. Além disso, a administração disse estar seguindo o próprio desejo de Monique,  manifestado, por escrito, ao ingressar no sistema prisional, onde ela dizia ter receio quanto a sua exposição em um ambiente coletivo e à sua integridade física.
No entanto, de acordo com um dos advogados que faz a defesa da professora, Hugo Novais, o deferimento foi uma grave violação aos direitos da sua cliente. "Nós não tivemos tempo para solicitar essa liberação no judiciário, portanto, fizemos o requerimento administrativo conforme a legislação orienta. Entendemos que negar esse pedido à Monique foi uma violação grave".
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O ex-vereador Jairinho e Monique estão presos, segundo a polícia, pelo homicídio de filho dela. Jairinho responde pela morte e por supostas sessões de tortura. Para a polícia, a Monique foi conivente com o caso, já que soube da forma que o filho era tratado pelo namorado dela, mas não o denunciou e permaneceu ao seu lado, mesmo depois da morte da criança.
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