Veículo foi pichado após ataque que matou policial federal na Favela do Rola, em Santa Cruz Whatsapp O DIA (98762-8248)
Publicado 29/07/2021 15:01 | Atualizado 29/07/2021 15:17
Rio - O julgamento dos três milicianos acusados de envolvimento na morte do policial federal Ronaldo Heeren e na tentativa de homicídio do agente Plínio Ricciardi começou nesta quinta-feira. Dejavan Esteves dos Santos e Wenderson Eduardo Rodrigues são acusados de integraram o grupo paramilitar Liga da Justiça, liderado por Wellington da Silva Braga, o Ecko e de terem atirado contra a equipe que entrou na comunidade do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, em fevereiro de 2020, em uma viatura descaracterizada. Já o terceiro criminoso, Leandro Pereira da Silva seria responsável pela modificação do local do crime. 
Ronaldo Heeren foi morto com um tiro na cabeça. O agente estava ao lado de Plínio Ricciardi, que conseguiu sobreviver ao ataque. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta que os milicianos confundiram a equipe com traficantes que dominavam a comunidade antes da chegada da milícia.
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Ricciardi conseguiu escapar dos bandidos ao se esconder em uma casa da região para esperar o socorro.
Após a morte do agente, Leandro determinou a alteração da cena do crime para prejudicar as investigações. O miliciano ordenou que pichassem a viatura da PF e muros vizinhos com as iniciais da facção Comando Vermelho, para parecer que o ataque teria sido de autoria do grupo. Os três também vão responder por organização criminosa. 
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