Publicado 16/08/2021 08:25
Rio - Passageiros de uma barca de Paquetá fizeram uma roda de samba e provocaram uma aglomeração no transporte na noite deste domingo (15). Nas imagens gravadas, é possível ver diversas pessoas aglomeradas e sem máscara dançando e cantando alto. O flagrante foi feito no mesmo dia da segunda fase do projeto 'PaqueTá Vacinada'.
A roda de samba foi feita na viagem das 18h30 em direção a Praça XV, no Centro do Rio.
A CCR Barcas informou que a roda de samba aconteceu em uma embarcação com 53% da taxa de ocupação e esclarece que cumpre todos os procedimentos sanitários, incluindo avisos para uso de máscara e distanciamento.
"A empresa não corrobora com qualquer ilegalidade nas estações ou barcos. Os colaboradores são treinados para coibir tais práticas; todavia, alguns usuários, infelizmente, insistem em realizar essas ações, e a empresa adota medidas para coibi-las, por meio de sinalização, de locuções sonoras e de trabalhos institucionais", informaram em nota.
'PaqueTá vacinada'
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou, no domingo (15) mais uma etapa do projeto "PaqueTá Vacinada", em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Adultos e adolescentes residentes da Ilha de Paquetá, que tomaram a primeira dose das vacinas contra a covid-19 em junho e julho, receberam a segunda dose do imunizante. O bairro carioca será o primeiro a ter sua população totalmente imunizada com as duas doses.
Os adultos tomaram a segunda dose da AstraZeneca e os adolescentes, da Pfizer, única vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esta faixa etária.
A primeira etapa do projeto aconteceu em 20 de junho, atingindo 96% da população adulta (a partir de 18 anos), segundo a prefeitura. Os adolescentes de 12 a 17 anos foram vacinados em 25 de julho, com 95% de adesão. O estudo tem o objetivo de analisar os efeitos da vacinação em massa, tais como a segurança do imunizante, a proteção também de pessoas não vacinadas e a eficácia a cada dose recebida.
Antes das etapas de vacinação, adultos e adolescentes passaram por exames (de sangue ou teste rápido) para covid-19. Este inquérito sorológico revelou que, entre os mais de 2,3 mil exames coletados na Ilha de Paquetá, 21% das crianças e adolescentes já apresentavam anticorpos contra a covid-19 por terem sido expostos ao coronavírus. Além disso, antes da primeira dose da vacina ser aplicada nos voluntários do projeto, 40% dos adultos não-vacinados e 90% dos vacinados previamente à pesquisa testaram positivo para a presença desses anticorpos.
Os adultos tomaram a segunda dose da AstraZeneca e os adolescentes, da Pfizer, única vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esta faixa etária.
A primeira etapa do projeto aconteceu em 20 de junho, atingindo 96% da população adulta (a partir de 18 anos), segundo a prefeitura. Os adolescentes de 12 a 17 anos foram vacinados em 25 de julho, com 95% de adesão. O estudo tem o objetivo de analisar os efeitos da vacinação em massa, tais como a segurança do imunizante, a proteção também de pessoas não vacinadas e a eficácia a cada dose recebida.
Antes das etapas de vacinação, adultos e adolescentes passaram por exames (de sangue ou teste rápido) para covid-19. Este inquérito sorológico revelou que, entre os mais de 2,3 mil exames coletados na Ilha de Paquetá, 21% das crianças e adolescentes já apresentavam anticorpos contra a covid-19 por terem sido expostos ao coronavírus. Além disso, antes da primeira dose da vacina ser aplicada nos voluntários do projeto, 40% dos adultos não-vacinados e 90% dos vacinados previamente à pesquisa testaram positivo para a presença desses anticorpos.
Número de internações por covid-19 aumentou na capital
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou, no domingo (15), que o número de internações provocadas pelo coronavírus aumentou 10%, nos últimos dias, na capital fluminense. De acordo com ele, a variante Delta "tem contaminado famílias inteiras no Rio". As declarações foram dadas em entrevista à GloboNews.
O secretário disse que pacientes curados continuam internados em unidades de saúde, em função das sequelas causadas pela covid-19. O número de internações pode crescer mais, segundo informou Soranz. Por isso, o secretário reforçou que as medidas sanitárias devem ser respeitadas, como evitar aglomerações, distanciamento social e uso de máscaras.
"O número de pessoas internadas vem subindo, cresceu 10% nos últimos dias. A gente teve que reabrir novos leitos que tinham sido fechados. A gente tem 180 pacientes que tiveram Covid e se mantêm internados. A gente tem uma taxa de ocupação relativamente alta nesse momento. Pode ser que a gente tenha um aumento ainda maior", afirmou o secretário à Globo News.
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