Publicado 24/08/2021 19:01 | Atualizado 24/08/2021 20:42
Rio - A circulação no ramal Japeri e na extensão Paracambi foi normalizada por volta das 20h25 desta terça-feira (24), após a suspensão pelo segundo dia consecutivo, no início da tarde de hoje, deixando passageiros que dependem dos trens da SuperVia para retornar para casa desamparados. De acordo com a concessionária, a suspensão se deu após recentes ocorrências de pelo menos 15 furtos de cabos de sinalização desde a última sexta-feira (20) e a verificação de novos furtos entre a madrugada e a tarde desta terça-feira.
"Os clientes estão sendo informados pelos canais de comunicação da SuperVia. Enquanto isso, os técnicos da concessionária estão em uma força-tarefa para fazer os reparos dos danos e instalar novos cabos a fim de normalizar a circulação no menor tempo possível", disse a empresa.
Ainda de acordo com a Supervia, o problema atingiu cerca de 35 quilômetros do ramal Japeri, o que representa 56% de sua extensão total, da estação Central do Brasil até a estação Japeri. Entre os trechos mais impactados, a maioria deles está em Japeri, Queimados, Comendador Soares, Mesquita, Edson Passos, Nilópolis e Deodoro.
"Quando esses crimes acontecem, a sinalização fica inoperante e o controle das composições passa a ser realizado através da comunicação via rádio e não de forma automática. Além disso, a distância entre os trens precisa ser aumentada por medida de segurança, acarretando aumento dos intervalos e, consequentemente, mais espera nas estações", explicou a Supervia.
A concessionária disse ainda que, ultimamente, o volume de furtos que atinge o sistema ferroviário tem sido praticado em uma velocidade muito maior do que a capacidade da SuperVia em fazer a reposição dos materiais, problema que já vem ocorrendo desde o início deste ano. "Como se tratam de áreas de fortes e crônicos problemas de insegurança pública, algumas sob o domínio do poder paralelo de facções criminosas, o trabalho de reparação e troca de cabos normalmente só pode ser executado durante o dia."
A Supervia declarou ainda que "lamenta que ocorrências como essa causem riscos à operação dos trens e transtornos aos seus milhares de clientes." De acordo com a empesa, no primeiro semestre deste ano, houve 364 ocorrências de furtos de cabos de energia e de sinalização no sistema ferroviário, totalizando mais de 24 mil metros de cabos retirados indevidamente do sistema.
A concessionária disse ainda que, ultimamente, o volume de furtos que atinge o sistema ferroviário tem sido praticado em uma velocidade muito maior do que a capacidade da SuperVia em fazer a reposição dos materiais, problema que já vem ocorrendo desde o início deste ano. "Como se tratam de áreas de fortes e crônicos problemas de insegurança pública, algumas sob o domínio do poder paralelo de facções criminosas, o trabalho de reparação e troca de cabos normalmente só pode ser executado durante o dia."
A Supervia declarou ainda que "lamenta que ocorrências como essa causem riscos à operação dos trens e transtornos aos seus milhares de clientes." De acordo com a empesa, no primeiro semestre deste ano, houve 364 ocorrências de furtos de cabos de energia e de sinalização no sistema ferroviário, totalizando mais de 24 mil metros de cabos retirados indevidamente do sistema.
"Desde o início do ano, já foi gasto mais de R$1 milhão com recuperação do sistema de sinalização devido a esses crimes. Os casos são comunicados às autoridades competentes e registrados na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF)", concluiu a Supervia.
A Agetransp informou também que abriu um boletim de ocorrência para apurar as causas da suspensão do ramal de Japeri. A Agência também apura o acionamento do plano de contingência e o reembolso das passagens.
Nas redes sociais, passageiros se mostraram indignados com a situação. "Todo dia o Japeri tem problema. Ninguém aguenta mais e a super via ainda quer aumentar o preço da passagem"; "Caos na central do Brasil. @SuperVia_trens só informa que o Japeri está suspenso e nada mais. Trens para Santa Cruz/Deodoro lotados!", escreveu alguns passageiros.
Na última segunda-feira, o ramal operou com intervalos diferenciados de 16 minutos e não houve partidas da Central do Brasil com destino final em Nova Iguaçu.
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