Publicado 05/02/2022 16:10 | Atualizado 05/02/2022 16:43
Rio - A família do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte na orla da Barra da Tijuca, no último dia 24, disse, neste sábado (5), que pensa em ir embora do Brasil e voltar para a República Democrática do Congo. Francis Mouri, irmão de Moïse afirmou que não há nada que o prenda aqui. "Além de justiça para o meu irmão, nós estamos pensando em voltar. Eu não tenho nada que me prenda ao Brasil mais, vou conversar com meus irmãos e juntos vamos decidir".
A fala do irmão foi durante um protesto neste sábado (5) que pedia justiça pela morte de Moïse. Milhares de pessoas estiveram na frente do quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, que foi onde a vítima foi espancada.
Com faixas e cartazes, os manifestantes pediam rápida e transparente apuração e punição dos envolvidos. "Parem de nos matar. Vidas negras importam", dizia uma das faixas estendidas no local. "Enquanto houver racismo, não haverá democracia ", dizia outra.
A Polícia Militar informou que equipes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), com apoio de outras unidades da corporação, acompanharam a movimentação com o objetivo de manter a segurança da população e preservação da ordem pública durante o evento.
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