Familiares e amigos fizeram manifestação neste sábadoReprodução/TV Globo

Rio - A Polícia Civil investiga a morte do congolês Moise Kabamgale, que trabalhava em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na última segunda-feira (24). A vítima teria sido espancada até a morte por cinco homens, com pedaços de madeira e um taco de beisebol, após cobrar um pagamento atrasado.
A Polícia Militar não foi acionada para o caso, mas informou que uma equipe do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) passava no local e notou uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No local, a morte da vítima já havia sido constatada. Os militares acionaram a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que realizou uma perícia.
A especializada afirmou que as investigações estão em andamento e que imagens de câmeras de segurança foram analisadas. "Diligências estão em curso para identificar os autores", disse a Polícia Civil, em nota. Neste sábado (29), familiares e amigos de Moise realizaram uma manifestação pacífica na Avenida Lúcio Costa, próximos ao Quiosque Tropicália, na Praia da Barra, onde o crime aconteceu.
Policiais do 31°BPM acompanharam o protesto. No ato, parentes denunciaram que os órgãos do congolês foram retirados do corpo sem autorização no Instituto Médico Legal (IML), mas a Polícia Civil nega. "O laudo mostra que o corpo chegou ao IML sem nenhuma lesão no tórax além daquelas que causaram a morte. As imagens do exame de necropsia mostram o tórax aberto com os órgãos dentro", afirmou a polícia.