Publicado 09/02/2022 09:32
Rio - A viúva de Durval Teófilo Filho, Luziane Teófilo, vai oficiar a Marinha do Brasil nesta quarta-feira (9), quando o crime completa uma semana, pedindo explicações sobre a morte do repositor de supermercado, após ser baleado três vezes pelo sargento da corporação, Aurélio Alves Bezerra, no dia 2 de fevereiro, quando a vítima chegava no condomínio onde ambos moravam, no bairro do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
De acordo com o advogado que assiste a família de Durval, Luiz Carlos de Aguiar Medeiros, até o momento, a família não recebeu nenhuma manifestação por parte da Marinha, mas a defesa já se manifestou para que haja rapidez na elucidação dos fatos. "Estamos tratando de um crime contra a vida", afirmou o advogado.
O crime ocorreu quando a vítima chegava em sua residência e procurava a chave de casa em sua mochila. O militar, que estava dentro de seu carro, atirou três vezes. Ele alegou que o trabalhador se aproximava rapidamente e acreditou se tratar de um assaltante. Aurélio chegou a socorrer Durval e levá-lo ao Hospital Estadual Alberto Torres, mas a vítima não resistiu. O militar recebeu voz de prisão na unidade de saúde.
Luziane prestaria hoje um novo depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), que investiga o caso, porque o delegado titular da especializada teria entendido por uma nova classificação jurídica. Entretanto, segundo a defesa, a oitiva foi remarcada para às 11h desta quinta-feira (10). Nesta terça-feira (8), a Polícia Civil informou que novas testemunhas serão ouvidas nos próximos dias.
No sábado (12), familiares e amigos da vítima vão realizar uma manifestação para cobrar explicações sobre o assassinato de Durval aos órgaos competentes, na Praça Estefânia de Carvalho, conhecida como Praça do Zé Garoto, no Centro de São Gonçalo, a partir das 9h.
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