Solange Rolando (camisa cinza) aguardou na fila para realizar o cadastro de DNA nesta segunda-feira. Ela perdeu irmã e sobrinha na tragédia de PetrópolisMARCO ANTONIO PEREIRA/AGÊNCIA O DIA
Publicado 22/02/2022 08:42 | Atualizado 22/02/2022 09:17
Rio - A Polícia Civil atendeu 34 famílias durante o primeiro dia do mutirão de coleta de DNA de parentes desaparecidos e afetados pela chuva em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Para esta terça-feira, mais 24 pessoas foram agendadas para fazer a coleta do material genético para ajudar na identificação dos corpos. Até o momento, o número de mortos chega a mais de 180 e desaparecidos superam os 80.
A coleta de DNA está sendo feita no Clube Petropolitano, localizado na Avenida Roberto Silveira, n° 82, no Centro, de 9h às 12h e de 13h às 17h, estritamente para as pessoas convocadas para o dia agendado. O local é estratégico para dar mais conforto às famílias das vítimas.
Este agendamento pode ser feito por qualquer morador na unidade da DDPA instalada na Sala Lilás, no PRPTC de Petrópolis, e também no núcleo da DDPA instalado dentro do Clube Petropolitano. Após a confecção da registro, a DDPA entrará em contato com a família cadastrada.
Para facilitar a locomoção até o Clube Petropolitano, a Polícia Civil disponibilizará um ônibus, que terá como ponto de partida um mercado localizado na Rua Teresa, no Centro da cidade, saindo às 8h30 e às 12h30. Cada família que coletar DNA receberá uma cesta básica, por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.
O material genético será colhido através de mucosa bucal e o resultado dos exames leva em média dez dias para ficar pronto. 
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