Rio - As buscas por desaparecidos em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, chegaram a seu oitavo dia nesta terça-feira. A tragédia provocada pelas chuvas na última semana bateu a triste marca de 185 mortos e se tornou a maior da história da cidade. De acordo com a prefeitura da cidade imperial, o maior desastre anterior foi causado por temporais em 1988, quando registrou 171 mortes.
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Segundo a Polícia Civil, ainda há 69 pessoas desaparecidas.
As equipes de busca se dividem em três áreas principais — os setores Alfa, Bravo e Charlie, que abrangem regiões como o Morro da Oficina, a Rua Teresa, o Alto da Serra, a Chácara Flora, a Vila Felipe, Caxambu e localidades vizinhas. O posto de Comando Central está localizado no 15º Grupamento de Petrópolis.
No fim da tarde desta segunda, a Defesa Civil acionou as sirenes de 15 pontos da cidade de Petrópolis, após as chuvas voltarem a se intensificar. Com isso, os trabalhos do Corpo de Bombeiros e dos agentes socorristas também precisou ser paralisado nesses locais. Até o momento, mais de 180 pessoas morreram em decorrência das chuvas e mais de 80 seguem desaparecidas desde a última terça-feira.
Segundo o órgão municipal, o alerta foi feito nas localidades do Alto da Serra (Ferroviários), Itaipava (Buraco do Sapo, Gentio), Vila Felipe (Chácara Flora), Independência (Rua O e Taquara), Quitandinha (R. Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Duques e Amazonas), Dr. Thouzet, João Xavier, São Sebastião (Vital Brazil, Adão Brand).
O Corpo de Bombeiros atua em Petrópolis com uma equipe de 545 militares, incluindo socorristas de 16 estados. Além de 54 cães farejadores que auxiliam nos trabalhos de buscas que já duram sete dias.
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