Publicado 12/04/2022 14:25
Rio - A delegada Bárbara Lomba levantou suspeitas, nesta terça-feira (12), de que houve influência para que o filho adotivo de Flordelis, Lucas Cezar dos Santos, ficasse na mesma prisão de Flávio dos Santos Rodrigues, o Presídio Bandeira Stampa, com a intenção de prejudicar a investigação sobre a morte de Anderson do Carmo. Segundo Bárbara, Lucas era o lado mais fraco entre os dois presos e havia a intenção de que ele assumisse a responsabilidade pelo crime.
Lucas e Flávio, filho biológico da parlamentar, foram os primeiros a serem presos no caso. Os dois foram condenados em novembro do ano passado.
O Tribunal condenou Flávio a 33 anos 2 meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada. Ele foi acusado de atirar contra o pastor.
Na mesma sessão de julgamento, Lucas Cezar foi condenado por homicídio triplamente qualificado a nove anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele foi acusado de ter sido o responsável por comprado a arma usada no assassinato do marido da ex-deputada federal.
Na mesma sessão de julgamento, Lucas Cezar foi condenado por homicídio triplamente qualificado a nove anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele foi acusado de ter sido o responsável por comprado a arma usada no assassinato do marido da ex-deputada federal.
Nesta terça, a delegada chamou a atenção para o fato de Lucas, que era vinculado à facção criminosa Comando Vermelho, ter ficado preso no Presídio Bandeira Stampa, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, que, segundo ela, é destinado a egressos das polícias e milicianos.
"Lucas era envolvido com tráfico de drogas e relata que era da facção Comando Vermelho. Nunca um traficante ficaria no Presídio Bandeira Stampa no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. E Lucas estava, junto com Flávio. Houve algum tipo de influência para que Lucas ficasse no mesmo presídio que o Flávio", afirmou durante tribunal do júri nesta terça-feira (12).
"Lucas era envolvido com tráfico de drogas e relata que era da facção Comando Vermelho. Nunca um traficante ficaria no Presídio Bandeira Stampa no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. E Lucas estava, junto com Flávio. Houve algum tipo de influência para que Lucas ficasse no mesmo presídio que o Flávio", afirmou durante tribunal do júri nesta terça-feira (12).
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Foi neste presídio que o ex-policial militar Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia teriam colaborado para que Lucas redigisse uma carta de próprio punho assumindo a autoria da execução e apontando o irmão afetivo Mizael como mandante do homicídio.
"Lucas revelou envolvimento de Flávio porque percebeu que ficaria tudo sobre ele", disse Bárbara Lomba ao ser interrogada pelo Ministério Público.
Na carta, Lucas dizia que Flordelis não teria sido a mandante do crime, mas sim Mizael. "Com a notícia dessa carta, uma cópia apareceu na delegacia e ficamos sabendo que Lucas estava no Presídio Bandeira Stampa, em que ficam presos milicianos, egressos da PM. Isso foi desfeito imediatamente quando tomamos conhecimento", afirmou.
Foi neste presídio que o ex-policial militar Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia teriam colaborado para que Lucas redigisse uma carta de próprio punho assumindo a autoria da execução e apontando o irmão afetivo Mizael como mandante do homicídio.
"Lucas revelou envolvimento de Flávio porque percebeu que ficaria tudo sobre ele", disse Bárbara Lomba ao ser interrogada pelo Ministério Público.
Na carta, Lucas dizia que Flordelis não teria sido a mandante do crime, mas sim Mizael. "Com a notícia dessa carta, uma cópia apareceu na delegacia e ficamos sabendo que Lucas estava no Presídio Bandeira Stampa, em que ficam presos milicianos, egressos da PM. Isso foi desfeito imediatamente quando tomamos conhecimento", afirmou.
Bárbara afirmou que a carta não revelava nada e tinha conteúdo vago. Apenas afirmava que Mizael era o mandante sem detalhamento.
As investigações identificaram uma transferência de Flordelis para o filho de Andrea no valor de R$ 2 mil. O filho biológico de Adriano, que está no banco dos réus nesta terça-feira, é apontado no inquérito como responsável por fazer o transporte desta carta, classificada como mentirosa pela delegada.
"O Lucas diz que a carta foi escrita pela Flordelis. Flavio entrega para ele copiar. Quem levou essa ideia foi a Andrea, há o envolvimento do Adriano, que recebe a carta da Andrea e entrega para Flordelis. No telefone dele foi visto uma cópia dessa carta", prosseguiu.
Durante um mandado de busca e apreensão na casa de sogro Luciano, chefe de gabinete de Flordelis, Adriano tentou esconder o aparelho em uma caixa de pizza na casa em Camboinhas, Niterói. "Adriano sempre reagia agressivamente aos cumprimentos de mandados. Ele estava envolvido na fabricação desta carta. O celular dele não era alvo de mandado, mas segundo Lomba, um policial observou uma imagem da carta no aparelho.
As investigações identificaram uma transferência de Flordelis para o filho de Andrea no valor de R$ 2 mil. O filho biológico de Adriano, que está no banco dos réus nesta terça-feira, é apontado no inquérito como responsável por fazer o transporte desta carta, classificada como mentirosa pela delegada.
"O Lucas diz que a carta foi escrita pela Flordelis. Flavio entrega para ele copiar. Quem levou essa ideia foi a Andrea, há o envolvimento do Adriano, que recebe a carta da Andrea e entrega para Flordelis. No telefone dele foi visto uma cópia dessa carta", prosseguiu.
Durante um mandado de busca e apreensão na casa de sogro Luciano, chefe de gabinete de Flordelis, Adriano tentou esconder o aparelho em uma caixa de pizza na casa em Camboinhas, Niterói. "Adriano sempre reagia agressivamente aos cumprimentos de mandados. Ele estava envolvido na fabricação desta carta. O celular dele não era alvo de mandado, mas segundo Lomba, um policial observou uma imagem da carta no aparelho.
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