Publicado 06/05/2022 11:45
Rio - A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, que agrediu verbalmente dois entregadores e chamou um deles de "macaco", em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, já possui quatro anotações criminais anteriores ao crime, como autora, por injúria racial.
A aposentada foi chamada nesta quinta-feira (5), para depor sobre as acusações, mas informou a polícia que não poderia comparecer por conta de problemas pessoais e só iria prestar esclarecimentos na próxima semana. Cláudia já está aposentada desde novembro de 2016, de acordo com a defensoria pública.
O caso ocorreu dentro de um condomínio no bairro de Itaipu, em Niterói, na Região Metropolitana. Veja o vídeo:
A aposentada foi chamada nesta quinta-feira (5), para depor sobre as acusações, mas informou a polícia que não poderia comparecer por conta de problemas pessoais e só iria prestar esclarecimentos na próxima semana. Cláudia já está aposentada desde novembro de 2016, de acordo com a defensoria pública.
O caso ocorreu dentro de um condomínio no bairro de Itaipu, em Niterói, na Região Metropolitana. Veja o vídeo:
Um dos casos onde Cláudia aparece sendo acusada de injúria aconteceu em 2014. Na ocasião, ela teria ofendido uma funcionária de uma empresa de plano de saúde. Segundo os registros, ela teria a chamado de "enfermeira de m*erda, muda, infeliz". No mesmo ano, a defensora foi acusada de ofender uma menor de idade que desistiu de participar de uma festa de debutante.
Jonathas Souza, de 31 anos, uma das vítimas, prestou depoimento nesta quinta na 81ªDP (Itaipu) para contar sobre o ocorrido após o aditamento do registro de ocorrência para incluí-lo. A outra vítima, Eduardo Peçanha, de 31 anos, já havia dado seu depoimento na terça-feira (3). Os dois estiveram na delegacia para a gravação de vídeos sobre o caso.
Eduardo Peçanha contou que no momento em que estavam sendo alvos de inúmeras ofensas, ele se sentiu totalmente humilhado, pois nunca havia passado por uma situação parecida antes.
"Tanto eu quanto o Jonathan, a gente cultivou do mesmo sentimento. Sentimento de humilhação, da pessoa querer ser maior do que nós ou nos colocar para baixo, também pode ser dito dessa forma, porque o tom de pele é diferente do nosso. A gente se sentiu como se estivesse um filme, como se aquilo não se não tivesse acontecido conosco, porque ver pela televisão é uma coisa, mas sentir na pele é totalmente diferente", desabafou.
Carlos César Santos, delegado responsável pelo caso, a pena para esse tipo de crime pode variar de um a três anos de prisão. "A injúria consiste no xingamento, nessas ofensas que atingem diretamente a honra da pessoa, O xingamento que ela (Cláudia) fez, foi o de 'macaco' para os dois rapazes que estavam fazendo a entrega", explicou.
O advogado de defesa de Eduardo e Jonathas, Joab Gama de Souza, informou que teve acesso ao inquérito, onde constava o pedido das câmeras de segurança do condomínio e a intimação da autora do fato.
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